O ‘duelo’ da Localiza e da MRV nas eleições de Belo Horizonte
Empresários apostam em candidaturas do Novo e do Cidadania
![Projetado pelo arquiteto Oscar Niemeyer, entre os anos de 1942 e 1944, o Conjunto Arquitetônico da Pampulha, localiza-se na cidade de Belo Horizonte (MG). O conjunto é formado pela igreja de São Francisco de Assis, pelo Museu de Arte da Pampulha (MAP), Casa do Baile, Iate Tênis Clube, e o Estádio do Mineirão. Reconhecido como Patrimônio Mundial da Humanidade pela UNESCO, em julho de 2016](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2016/07/complexo-arquitetonico-pampulha-bh-mg-patrimonio-mundial-humanidade-20160720-01.jpg?quality=90&strip=info&w=1280&h=720&crop=1)
Mal começou a campanha eleitoral deste ano e o PIB mineiro já fez suas apostas quanto aos rumos políticos de Belo Horizonte. Dados do TSE apontam que Eugênio Pacelli Mattar, da locadora de veículos Localiza, e Rafael Nazareth Menin Teixeira de Souza, da construtora MRV, resolveram investir em candidatos rivais.
Mattar desembolsou 1 milhão de reais em apoio a Rodrigo Paiva, do Novo. O candidato registrou 3% na sondagem do dia 30 de setembro feita pelo Paraná Pesquisas. Menin depositou 500.000 reais na conta de João Vitor Xavier, do Cidadania, com 6,6% na mesma pesquisa.
Em comum, o objetivo de levar para o segundo turno a disputa contra o atual prefeito, Alexandre Kalil (PSD), que tenta a reeleição. Ele lidera com folga a preferência do eleitor, com 56,5% na última pesquisa. Curiosamente, os valores recebidos por Kalil também se medem na casa dos milhões: a primeira doação, do dia 29 de setembro, feita pela direção municipal do partido, foi de 1.150.000 reais.
Os dados são do TSE e foram compilados pelo consultor de inteligência eleitoral da plataforma Confirma, Arthur Fisch.