A lista de credores que as empresas do grupo 123milhas apresentaram à Justiça de Minas Gerais em seu pedido de recuperação judicial é encabeçada por bancos e grandes empresas.
O Banco do Brasil lidera em valores, com 22,7 milhões de reais a receber da Art Viagens, dos mesmos sócios da 123milhas, incluída no pleito à Justiça de Minas Gerais e voltada para o mesmo mercado de emissão de passagens com milhas aéreas, mas em modelo B2B (business to business).
Em seguida, vêm o Bradesco, com 13,2 milhões de reais; o Google, com 7 milhões de reais; o Facebook, com 5,5 milhões de reais; e o Banco Itaucard, com 1,8 milhão de reais.
O pedido de recuperação judicial da 123milhas, Art Viagens e da holding Novum tem valor total de 2.308.724.726,25 reais.
Desses, 2.177.182.906,63 reais correspondem à dívida quirografária (última a ser paga em uma RJ) de milhares de clientes. A imensa maioria deles é pessoa física.
Há, ainda, 16.853.054,82 reais em dívidas trabalhistas e 56.507.674,06 reais em dívidas fiscais.