Os Diálogos Amazônicos, iniciativa para discutir medidas da sociedade civil para a proteção da floresta, iniciou nesta sexta-feira e inaugurou uma série de eventos de sustentabilidade em Belém. Nos dias 8 e 9 de agosto, autoridades se reúnem na Cúpula da Amazônia e a Agência Brasileira de Inteligência vai atuar para garantir a segurança do encontro.
O clima de animosidade já iniciou. Nesta sexta-feira, a PF prendeu um fazendeiro do Pará, suspeito de tramar um atentado contra o presidente Lula. Em evento no Amazonas, o petista disse que aprendeu a “não ter medo de cara feia”.
Oito chefes de Estado de países amazônicos devem participar das conversas em busca de uma agenda comum de desenvolvimento da Amazônia. A Abin vai acompanhar todo o evento em tempo real e atuará em centros integrados de Segurança no Pará.
Em parceria com a Secretaria-Geral da Presidência e com o Itamaraty, a Agência irá fazer análises de riscos constantes, com o apoio dos demais órgãos do Sistema Brasileiro de Inteligência. Mobilizações sociais em torno da Cúpula serão monitoradas, assim como, possíveis ameaças e incidentes.
Além disso, em relação ao assunto em debate no evento, a Inteligência vai assessorar em questões ambientais, em especial na identificação de ameaças à implementação do modelo de desenvolvimento sustentável da Região Amazônica.
O trabalho da ABIN, por meio do Centro Local de Inteligência, instalado em Belém, estará alinhado às diretrizes operacionais do Centro Integrado de Comando e Controle. A Cúpula é considerada uma preparação à Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas, COP 30, prevista para ocorrer em 2025 também na capital paraense.