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Por Robson Bonin
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Candidato a presidente vincula orientação sexual nas escolas a pedofilia
E não foi Jair Bolsonaro
O deputado Cabo Daciolo, recém-lançado candidato a presidente pelo Patriotas, apresentou um projeto de lei para coibir o que pregadores como ele chamam de ideologia de gênero nas escolas.
A proposta é uma das dezenas de mesmo teor que tramitam na Câmara, mas com uma diferença.
Em seu projeto, o parlamentar fluminense relaciona orientação sexual à prática de pedofilia, como alguns pregam irresponsavelmente por aí.
Ele não deixa claro se, ao escrever “suposta orientação sexual”, está falando de homossexualidade ou de disciplinas escolares relacionadas à educação sexual.
Seja o que for, a excelência exerce seu preconceito em papel timbrado quando prega no texto do projeto os seguintes dogmas:
“É fato sobejamente conhecido, mediante dados científicos comprovados e espiritual, que a suposta orientação sexual é comportamento adquirido por falta de referencial paterno ou materno ou mesmo pela influência do meio, bem como resultado de atitudes adultas de pedófilos que tentam perverter crianças indefesas”.
O assunto agride Daciolo de tal maneira que ele propõe a proibição do termo “gênero” nos colégios do país. Se bobear, o caso dele nem Freud explique.
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