Apesar da Eve, subsidiária da Embraer, estar seguindo um caminho promissor no desenvolvimento de “carros voadores”, o ineditismo da tecnologia traz desafios. A falta de infraestrutura nas cidades para permitir a operação das aeronaves é algo complexo e que escapa do controle da companhia em alguma medida. “É o grande desafio. Não vamos produzir e adaptar o resto do sistema (urbano), temos que fazer isso com parceiros”, disse Johann Bordais, CEO Eve, em evento que marcou os 55 anos da Embraer, em São Paulo. O executivo ilustrou seu argumento ao afirmar que “colocar uma linha (de transmissão) de 900 volts no topo de um prédio é difícil”, em referência à necessidade de carregar a bateria das aeronaves em helipontos espalhados pela cidade. Superada essa dificuldade e com os “carros voadores” pelos ares, a Eve terá outra missão: fazer com que eles voem sem piloto. “O projeto está pensado para ser autônomo, mas não agora”.