A mineradora Vale atualizou suas projeções para os próximos anos. Enquanto os níveis de produção dos mais variados itens, como minério de ferro e cobre, permaneceram, em grande parte, estáveis, as despesas de exportação e os compromissos referentes a rompimentos de barragens subiram, e trouxeram uma leitura negativa ao mercado financeiro. O banco Citi avalia que o Ebitda da Vale pode cair cerca de 5% em relação ao consenso de mercado com base nas novas previsões, e que o fluxo de caixa livre pode cair de 20% a 40%. A sensibilidade do fluxo de caixa livre deve variar entre 5,7 bilhões de dólares e 12,4 bilhões de dólares em 2026, a depender da média anual de preços dos metais comercializados pela companhia, segundo a Vale. O Itaú BBA também avalia que os custos de médio prazo são maiores que o previsto. Os papéis da mineradora encerraram o pregão da última quarta-feira, 7, em forte queda de 3,65%, o que pressionou a performance do índice Ibovespa.
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