A Hypera firmou um acordo de leniência de 110 milhões de reais com a Controladoria Geral da União (CGU) em função de pagamentos indevidos de executivos da empresa a políticos que foram alvos de investigação da Operação Tira-Teima, em 2016. O pagamento será feito integralmente por João Alves de Queiroz Filho, o maior acionista da companhia. A empresa ainda se comprometeu a dar continuidade ao seu Programa de Integridade, que será monitorado pelas autoridades.
Na visão de alguns analistas, o acordo saiu barato e a empresa acaba de tirar um peso importante das costas. “Esta é uma notícia claramente positiva para as ações. O acordo pode destravar valor a nosso ver, uma vez que põe fim às preocupações relacionadas a uma multa bilionária ou até mesmo ao risco de benefícios fiscais. A governança corporativa também melhora, significativamente, com a remoção dessas incertezas”, escreverem os analistas do Bradesco BBI, que projetavam uma multa de 300 milhões de reais pelo processo, que no fim das contas não saiu do papel.
Às 16h25, as ações da Hypera subiam 8,07%.
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