Cerca de 92% dos executivos estão inclinados a elevar seus gastos com políticas ESG (Ambiental, Social e Governança, na sigla em inglês) em ao menos 10%, enquanto 18% preveem aumentar essas despesas em 50% ou mais neste ano. A maioria, ou 64%, já se considera à frente da concorrência tratando-se de investimentos em ESG, enquanto quase 30% se sentem ao menos um pouco atrasados nesse quesito. Os dados foram levantados pela Bloomberg junto à consultoria Adox Research com base em respostas de mais de cem gerentes de portfólio, executivos de risco climático e executivos de gerenciamento de dados da América do Norte, Europa, Ásia e Oceania.
Também segundo a pesquisa, as três principais áreas priorizadas são benchmarks e índices ESG (29% das respostas), dados relatados pela empresa (23%), pontuações ESG (20%) e dívida sustentável (19%). “Uma vez categorizados como uma fonte de dados alternativa, as informações ESG rapidamente se tornaram parte integrante do valor que as empresas financeiras entregam aos seus clientes”, diz Leila Sadiq, Chefe Global de Conteúdo de Dados Empresariais da Bloomberg. O atributo é considerado relevante para a obtenção de vantagens competitivas e conformidade regulatória para 44% e 10% dos participantes, respectivamente.
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