Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana

Radar Econômico

Por Pedro Gil Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Análises e bastidores exclusivos sobre o mundo dos negócios e das finanças. Com Diego Gimenes e Felipe Erlich
Continua após publicidade

Moeda comum rende elogio e desconfiança para grupo de exportadores

Proposta tem chance de sucesso questionável, segundo associação de exportadores, que aplaude a iniciativa

Por Felipe Erlich Atualizado em 4 jun 2024, 10h58 - Publicado em 24 jan 2023, 11h37
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Como o anúncio de que os governos do Brasil e da Argentina estudam a criação de uma moeda comum para transações comerciais, caiu por terra qualquer especulação de que os países visariam implementar uma única moeda a ser utilizada na região, inspirada pelo euro europeu e dando fim ao real e ao peso argentino. A iniciativa foi divulgada em encontro entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o chefe de Estado argentino Alberto Fernández e, por sua natureza particular, voltou as atenções para a relação comercial entre as nações vizinhas. Apesar de ainda embrionária, a proposta agrada a Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), mas não sem alguma insegurança. “Temos que elogiar, é algo com a intenção de melhorar a relação comercial entre os países e suas economias, mas tenho minhas dúvidas se terá resultado”, diz José Augusto de Castro, presidente da AEB.

    Em entrevista ao Radar Econômico, Castro afirma que é favorável à iniciativa por seu potencial de estimular o comércio entre os países, algo que, em tese, seria particularmente vantajoso para a Argentina, que poderia usar de mais exportações para atenuar sua carência em reservas cambiais. Entretanto, o presidente da AEB ressalta que seria uma via de mão dupla. “O Brasil poderia ajudar a Argentina, mas se ajudando também”, diz. Por outro lado, as expectativas quanto ao sucesso de uma política desse tipo não são muito animadoras. Castro frisa que, se o setor privado não aderir à nova moeda, ela simplesmente “não vai pra frente”. O especialista também lembra que a China teve uma iniciativa semelhante no passado, para desenvolver uma moeda com países asiáticos, mas não obteve êxito.

    A respeito da possível adesão de outros países sul-americanos à nova moeda, a AEB acredita se tratar de algo a ser pensado posteriormente. “Primeiro, que seja feito o teste entre Brasil e Argentina, os dois países mais relevantes da região. Se der certo, poderia partir para um segundo degrau, que seria a inclusão gradual de outros países, como o Chile”, diz Castro.

    Siga o Radar Econômico no Twitter

    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Black Friday

    A melhor notícia da Black Friday

    BLACK
    FRIDAY

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de 5,99/mês*

    ou
    BLACK
    FRIDAY
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (menos de R$10 por revista)

    a partir de 39,96/mês

    ou

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.