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Landau: ‘Ajuste fiscal deve ir para o social, não para reindustrialização’

Ex-diretora do BNDES diz que novo governo de Lula não pode "cair na tentação de voltar ao passado"

Por Felipe Mendes Atualizado em 14 nov 2022, 16h10 - Publicado em 14 nov 2022, 15h48
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  • SÃO PAULO, SP, 05.12.2019 - Entrevista com Elena Landau, em São Paulo. Economista e advogada, é presidente do Centro Acadêmico do Livres, movimento que defende o liberalismo na economia e nos costumes criado em 2015. O grupo chegou a ser parte do PSL, mas deixou o partido após a filiação de Jair Bolsonaro. Foi diretora de desestatização do BNDES de 1994 a 1996. Em 2017, deixou o PSDB depois de 25 anos filiada ao partido. (Foto: Karime Xavier/Folhapress)
    Elena Landau, ex-diretora de privatizações do BNDES e coordenadora do programa econômico da ex-candidata presidencial do MDB, Simone Tebet  (Karime Xavier/Folhapress/.)

    Crítica contumaz dos governos passados do PT, a ex-diretora de privatizações do BNDES, Elena Landau, que coordenou o programa econômico da candidata do MDB, Simone Tebet, não corrobora com uma tese defendida pelo partido: a reindustrialização. Para ela, há espaço fiscal para melhorar as políticas sociais no novo governo, mas o PT não pode “cair na tentação de voltar ao passado” e fomentar um novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

    “Todo ajuste fiscal, tudo que vier, tem que ir para o social. Não tem essa coisa de reindustrialização, indução do crescimento. Esse nome PAC é bom para o grupo de pessoas do PT, mas é péssimo para quem não acredita em nova matriz econômica. Ele pode até usar o nome PAC, desde que ele não use os instrumentos do PAC”, afirma ela. “É óbvio que o Brasil tem que voltar a investir, mas tem que ser baseado no investimento privado.”

    A volta do PAC para fomentar obras com dinheiro público no país é visto como um objetivo importante do partido, mas há pouco espaço no Orçamento para promovê-lo. Landau defende que o BNDES não volte a ser usado para indução de grandes empresas nacionais. “O BNDES tem que ser completamente diferente do que foi em outros governos do PT. O primeiro desafio do PT é não confundir a necessidade de atacar as questões sociais com um Estado indutor de crescimento”, diz a economista. “O Lula precisa reorganizar a política social, porque a do Bolsonaro é muito ruim. Mas é um problema ajustar todas essas demandas dentro de um orçamento que não para de pé. E, no programa tem coisas muito ruins, como incentivar a indústria naval e a produção de microprocessadores, coisas irrelevantes perto do desafio social que está dado.”

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