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Guerra causará maior choque em commodities em 50 anos, diz Banco Mundial

Tumulto em cadeias globais de produção gera inflação recorde e oportunidades desafiadoras

Por Felipe Erlich
26 abr 2022, 19h18
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    Contêiner no Porto de Santos (Ivan Pacheco/VEJA)

     O Banco Mundial divulgou nesta terça-feira, 26, um relatório referente à alta de preços de energia e alimentos no mundo, dizendo que ela veio para ficar. O pico dos preços deve ocorrer este ano, mas a alta deve persistir até o final de 2024, segundo o relatório. A organização aponta a guerra na Ucrânia como principal fator para que o problema tenha tamanha dimensão, em um cenário que já era de crise inflacionária. O aumento no preço da energia nos últimos dois anos é o maior desde a crise do petróleo de 1973, enquanto a alta nos preços de alimentos e fertilizantes é a maior desde 2008. Isso configura “o maior choque em preços de commodities desde os anos 1970”, afirma o banco. Neste ano, o valor da energia tende a aumentar em mais de 50%, com uma escalada de 100% no caso do gás natural e 80% para o carvão. Já nos alimentos, um dos aumentos mais expressivos deve ser no trigo, de 40%, enquanto na soja será de 20%.

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    Peter Nagle, coautor do relatório, afirmou que a situação apresenta uma oportunidade em que países podem fornecer exportações que a Rússia e a Ucrânia perderam por conta da guerra. José Carlos de Lima Jr, sócio diretor da consultoria Markestat, diz que no médio e longo prazos esta é uma oportunidade para o Brasil para revisar seu papel como produtor mundial de alimentos. Mas teme o cenário de juros altos nos Estados Unidos. “Meu medo é que a taxa de juros americana puxe o valor do dólar para cima. O dólar quando dispara, gera muita inflação porque o Brasil importa muito. Para conter uma maior desvalorização do real, o Brasil pode aumentar sua taxa de juros, dificultando o acesso ao crédito e com isso os investimentos no setor.”

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