Durante o carnaval sem carnaval, muitos trabalharam. E nisso estão incluídos os administradores e advogados dos grupos de saúde Hapvida e Notre Dame Intermédica, que definiram na noite deste domingo, 14, avançar com a fusão entre as duas companhias. A Hapvida, conclamada pelos acionistas da Notre Dame a adoçar o acordo, assim o fez. Agora, detalhes jurídicos separam o a fusão. A Hapvida pagará uma diferença sobre o valor de fechamento das ações de sexta-feira, 12. O prêmio avalia a empresa em 140 bilhões de reais pelos sócios — o preço dado pelo mercado, claro, é outra coisa.
Como já estava declarado ao mercado, a família Pinheiro, controladora da Hapvida, será a maior acionista da nova empresa, e toda atual cúpula da Notre Dame será mantida em posições de destaque. Irlau Machado, o CEO da Notre Dame, será co-CEO da companhia após a fusão, ao lado de Jorge Pinheiro, da Hapvida. A manutenção da diretoria da Notre Dame era internamente tratada como prioridade para os controladores da Hapvida.
O novo conglomerado, com presença em praticamente todo o país, consolida-se como o segundo maior grupo de saúde do país, atrás apenas da Rede D’Or, avaliada atualmente em 146 bilhões de reais.
Atualização 21h30: O Radar Econômico foi informado de que ainda há questões jurídicas que impedem dar como o negócio como fechado, o que deve acontecer nos próximos dias.
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