Executivos da Petrobras não estão nada satisfeitos com a queda de braço promovida entre o governo e o quadro do conselho de administração da empresa. Depois de o ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida, insistir na indicação de dois nomes rejeitados pelos conselheiros, altos quadros reiteram a tendência do conselho de rejeitar os nomes de Jônathas de Castro, secretário executivo da Casa Civil, e Ricardo Alencar, procurador-geral da Fazenda Nacional. A justificativa envolve o temor de que a aceitação seja interpretada pelo mercado como pressão política e espera que a manutenção da rejeição seja vendida como baseada em critérios técnicos, e não como retaliação ao governo de Jair Bolsonaro.