Um dos motivos por trás da grande aposta de empresas em transferir seus dados, softwares e infraestrutura para a “nuvem” é justamente contar com a confiabilidade de um terceirizado especializado no assunto. Mas o que fazer quando a nuvem cai? Não é igual a luz, que se pode ter um gerador, ou água, que se armazena numa caixa. Quando a nuvem cai, até que um backup entre em operação, leva-se horas ou dias, ou pode ser até mesmo inviável a depender da infraestrutura disponível. É exatamente por isto o que estão passando muitos negócios brasileiros, como iFood, Claro, Submarino e outros serviços digitais às vésperas da Black Friday.
O momento em que isso acontece é justamente o que mais aterroriza alguns empresários que reclamaram pessoalmente ao Radar Econômico. Já não bastasse o ano extremamente complicado para todos os negociantes, agora eles precisam lidar com a decisão de apostar no serviço que apresentou falhas da Amazon ou numa gambiarra interna que pode não aguentar o tráfego da principal data do e-commerce no país.
Segundo informações passadas por um porta-voz da AWS ao Radar Econômico, a instabilidade acontece em uma de 24 regiões onde os clientes podem rodar as aplicações. A orientação aos clientes tem sido mudar as aplicações de região ou optar pelo sistema de multirregional.
A AWS enviou uma nota ao Radar Econômico, que você lê, abaixo, na íntegra:
O Amazon Kinesis, serviço que permite processar e analisar dados assim que são recebidos e responder instantaneamente, vem registrando uma crescente taxa de erros na Região US-East-1, o que impactou outros serviços da AWS nesta manhã (nos EUA). Estamos trabalhando na resolução.
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