Em pouco mais de dois anos, do início da pandemia de Covid-19, em março de 2020, até o último mês de maio, o setor da construção civil criou mais de 430 mil vagas de emprego com carteira assinada, segundo a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC). A partir disso, um estudo elaborado pela Prospecta Analytica, companhia de solução em Big Data, averiguou que os resultados de geração de emprego do setor nos primeiros semestres de 2021 e 2022 são os melhores para o período desde 2012. Quanto a esses últimos dois anos, observou-se um aumento de novas obras 3% maior em 2022 em comparação com o ano anterior. A previsão para 2023 é de expansão de 4,5%, ampliando a tendência.
Para Wanderson Leite, CEO da Prospecta Analytica, o panorama é animador e deve se manter nos próximos meses. “Pelo segundo ano consecutivo, o crescimento está acima da economia nacional, com destaque para o aumento das obras residenciais. No primeiro semestre de 2022, o setor foi responsável por 155 mil vagas. Em comparação, no primeiro semestre de 2021, o saldo de vagas encerrou em 158 mil”, diz. Também segundo o CEO, o aumento se deve em parte aos custos dos materiais básicos de construção, que normalizaram neste ano após a pandemia, com o valor médio do metro quadrado construído de 1.661,85 reais.
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