O azeite segue com o preço nas alturas. A alta acumulada no período de 12 meses é de 33,73%, de acordo com o IPC-FIPE (Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas). “Esse aumento é resultado dos fatores climáticos, não só no Brasil, mas também nas áreas produtoras de azeite na Europa. Temos tido períodos de extremas secas, o que causou uma queda de oferta e subiu o preço do produto no mundo inteiro”, explica Guilherme Moreira, coordenador do IPC-FIPE. A trégua no preço não deve vir tão cedo. “Uma vez que além da questão climática, temos também um real desvalorizado neste final de ano, que eleva ainda mais os preços de produtos importados”, acrescenta Moreira.
Em contrapartida, os óleos têm apresentado queda nos preços – e podem substituir o azeite. O óleo de girassol, por exemplo, apresentou redução de -15,10% em 12 meses, de acordo com o IPC-FIPE. Caso semelhante é o óleo de milho, com -12,38%. Já o preço do óleo composto teve queda de -2,90% no acumulado de 12 meses.