“Não tenho problema de culpa por causa do dinheiro. Do modo como vejo as coisas, meu dinheiro representa um grande número de recibos de depósito que a sociedade me deu. É como se eu tivesse esses pedacinhos de papel que posso transformar em consumo. Se eu quisesse, poderia contratar 10 mil pessoas para não fazer nada a não ser pintar meu retrato todos os dias durante o resto de minha vida. E o PIB cresceria. Mas a utilidade do produto seria zero, e eu estaria impedindo essas 10 mil pessoas de fazer pesquisas sobre a Aids, ou ensinar, ou cuidar dos doentes. Mas não faço isso. Não uso um número muito grande desses recibos. Não há nada de material que eu queira muito. E vou doar praticamente todos eles para obras de caridade quando minha mulher e eu morrermos.”
WARREN BUFFETT, megainvestidor que nesta quarta-feira, 23, anunciou que já doou metade do seu patrimônio para fundações filantrópicas.