O mercado de carbono foi assunto em alta na COP 27, no Egito, colocando a Amazônia no centro das discussões. Na esteira do tema, o governo do Tocantins legitimou às pressas sua entrada no bilionário mercado de carbono jurisdicional. Depois de apenas dois meses de um chamamento público — em vez de licitação — o governo do Tocantins firmou contrato com a suíça Mercuria Energy Trading “para avançar com a certificação e a comercialização de créditos de carbono jurisdicional florestal no mercado voluntário”, segundo o governo do estado, que também instituiu uma Sociedade de Propósito Específico (SPE) “para possibilitar a transação”. Os valores giram em torno de 2 bilhões de reais. Três empresas participaram do chamamento e duas foram desclassificadas. Os critérios não foram esclarecidos e apenas uma, a Mercuria, restou para a rodada de negociação.
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