Está difícil para a Oi, antiga Telemar, conseguir receber 367 milhões de reais por serviços prestados ao estado do Rio de Janeiro. A empresa foi obrigada a continuar prestando o serviço mesmo depois que entrou em recuperação judicial já que, sem internet, serviços essenciais à população seriam paralisados. De lá para cá, o governo do Rio levantou até suspeitas de superfaturamento e conseguiu adiar o pagamento das contas. Neste ano, a Justiça já mandou que o estado pagasse pelo menos cerca de 50 milhões de reais que foram considerados como valores “incontroversos” devidos pelo estado. A ordem já foi dada em março e o Rio mais uma vez está protelando o pagamento. Os advogados da Oi, do escritório Bichara Advogados e Sergio Bermudes, já alertaram ao TJ que o dinheiro não foi depositado e também resolveram pedir que o governo do Rio também seja obrigado a depositar em juízo mesmo os valores considerados “controversos”. A Oi deve continuar prestando o serviço até o fim do ano e depois será a vez da Claro, que venceu a licitação realizada em fevereiro.
Em nota, o governo do Rio informou o que segue:
“O Governo do Estado está negociando, junto à Oi, novos protocolos e prazos para o cumprimento da decisão judicial.”