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Pé na estrada

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Viagens de carro para quem ama o caminho tanto quanto o destino

Off-road em Mendoza: viajamos por leitos de rios secos e trechos de terra

A bordo do novo Jeep Commander, exploramos estradas menos conhecidas e descobrimos visuais de tirar o fôlego aos pés da Cordilheira dos Andes

Por André Sollitto Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 18 ago 2025, 17h18

MENDOZA – O túnel que separa as regiões de Cacheuta, em Mendoza, na Argentina, conhecida por suas águas termais, e Potrerillos, onde fica a barragem que capta água do degelo da Cordilheira dos Andes e abastece toda a cidade, tem apenas alguns metros de extensão. Mas cruzá-lo é como atravessar um portal. A vista que se abre no fim é espetacular: o lago natural que se forma em meio às rochas, com a Cordilheira ao fundo, é uma daquelas imagens de cartões postais. É, também, um local menos conhecido pelos turistas que vão à capital do vinho argentino. Mas fez parte de nosso roteiro a bordo do novo Jeep Commander, SUV de sete lugares que ganhou algumas mudanças no visual após alguns anos no mercado. 

Saímos cedo de Mendoza em direção ao Gran Hotel Potrerillos, destino de luxo instalado em uma casa de estilo colonial espanhol. O trajeto que sai da cidade em direção à barragem não é tão longo. São cerca de 70 quilômetros pela rota cênica, que passa pela Ruta 82, o caminho preferido por quem quer aproveitar a paisagem. Vale a pena ir mais devagar para apreciar os detalhes – como os pequenos altares escavados na base das rochas, repletos de imagens e velas. É interessante também ver a quantidade de vinhedos plantados na região desértica. No caminho pela Ruta 82, por exemplo, passa-se por Las Compuertas, distrito mais frio de Lujan de Cuyo, que vem produzindo grandes rótulos.

Saída do túnel que liga Cacheuta a Potrerillos: visual de cartão postal
Saída do túnel que liga Cacheuta a Potrerillos: visual de cartão postal (André Sollitto/VEJA)

Na estrada, o SUV mantém o bom comportamento dinâmico, focado em conforto. Apesar de seu tamanho – são 4,7 metros de comprimento e 1,85 de largura -, ele é agradável de conduzir e ágil mesmo em trajetos repletos de curvas. Ele anda bem em qualquer configuração, mas dependendo da motorização ele se torna realmente rápido nas acelerações e retomadas (especialmente com o motor Hurricane 2.0 turbo a gasolina na versão topo de linha). Embora a terceira fila seja apertada, quem viaja nas duas primeiras tem bastante espaço. 

Lançado em 2021, o Commander hoje tem um papel importante dentro do portfólio da Jeep. Foi o primeiro modelo da marca desenvolvido fora dos Estados Unidos e o primeiro SUV de sete lugares da empresa a ser oferecido por aqui. Hoje, ocupa o topo da gama de modelos fabricados no Brasil, na fábrica de Goiana, em Pernambuco, acima do Renegade e do Compass. Acima do Commander, apenas os modelos importados, como a picape Gladiator e o ícone off-road Wrangler.

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Região entre Cacheuta e Potrerillos é conhecida pelos praticantes de esportes
Região entre Cacheuta e Potrerillos é conhecida pelos praticantes de esportes (André Sollitto/VEJA)

Agora, na primeira restilização desde seu lançamento, as principais mudanças são estéticas. O utilitário ganhou novo conjunto óptico com faróis com assinatura em LED, nova grade frontal, novo para-choque, nova lanterna traseira com iluminação em LED contínua e novas rodas em todas as versões. Além disso, ganhou câmera 360º e câmbio rotary shifter (que substitui a alavanca por um disco) nas versões mais caras, Overland e Blackhawk. Mantém as três opções de motorização, começando pelo T270 1.3 Turbo flex, passando pelo Multijet 2.2 turbodiesel (que equipa a Ram Rampage e a Fiat Toro) e o Hurricane 2.0 turbo a gasolina. 

O resto permanece como nas versões anteriores, o que faz sentido dada sua posição de destaque entre os outros SUVs de sete lugares vendidos no mercado brasileiro. O segmento tem apenas alguns concorrentes, como o Tiggo 8, da Caoa Cherry, e o SW4, da Toyota. Desde seu lançamento, já vendeu mais de 70 mil unidades.

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Isso inclui a tração 4×4 Active Drive Low com seletor de terrenos na versões equipadas com motor a diesel ou Hurricane. Apesar do estilo mais luxuoso, ele se comporta bem fora da estrada. Saímos do Gran Hotel Potrerillos e avançamos rumo a um leito de rio seco. O SUV passa sem problemas no caminho de pedras soltas. Em subidas ou descidas íngremes em trechos de terra o carro se comporta bem, e a nova câmera 360º ajuda em trechos em que a visibilidade de dentro da cabine é limitada. Ele pode não encarar trilhas mais extremas (o que seria uma tarefa para o Wrangler), mas é mais do que capaz de fazer percursos fora de estrada mais leves. O caminho pelo rio seco é incrível, mas deve ser feito com profissionais, já que é ilegal invadir propriedades particulares à beira do leito.

Além das mudanças estéticas e das novas tecnologias, o Commander também ficou mais barato em todas as versões. A de entrada, Longitude, equipada com o T270, teve redução de R$ 19 mil e custa hoje R$ 220.990. Já a versão topo, Blackhawk Hurricane, teve redução de R$ 16 mil e passa a custar R$ 324.990. As versões intermediárias também ficaram mais baratas, mas a redução foi menor. A Limited e a Overland, ambas com o motor flex, custam R$ 246.990 e R$ 273.990, respectivamente, e a versão com motor diesel custa R$ 308.490.

Nos períodos de seca, é possível andar em leitos de rios secos - mas é preciso atenção para não invadir propriedades privadas
Nos períodos de seca, é possível andar em leitos de rios secos – mas é preciso atenção para não invadir propriedades privadas (André Sollitto/VEJA)

De Commander ou a bordo de outro veículo, vale muito a pena explorar as paisagens de Mendoza. Uma das alternativas é descer na cidade e alugar um carro. Para os mais aventureiros, é possível ir dirigindo até lá. Saindo de São Paulo e seguindo rumo ao Paraná, passando pela fronteira em Foz do Iguaçu, as estradas são boas, bem cuidadas e com visuais incríveis. São três mil quilômetros, mas dá para parar em outras cidades pelo caminho, como Santa Fé e Córdoba. É importante levar um cabo de reboque e um extintor, itens de segurança obrigatórios pela lei Argentina.

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