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Paraná

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Política, negócios, urbanismo e outros temas e personagens paranaenses. Por Guilherme Voitch, de Curitiba

Lula vive dia de trégua em ‘capital’ do MST no Paraná

Ex-presidente prometeu resolver uma disputa judicial entre empresa de reflorestamento e os sem-terra 'muito rapidamente' se for eleito

Por Guilherme Voitch Atualizado em 27 mar 2018, 19h27 - Publicado em 27 mar 2018, 19h26

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva visitou a cidade de Quedas do Iguaçu, Centro-Sul do Paraná, na tarde desta terça-feira (27) sem enfrentar protestos, como vinha sendo a regra na caravana pela Região Sul. Em seu discurso a uma plateia formada majoritariamente por integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Lula disse que se eleito “irá resolver muito rapidamente essa pendenga com a Araupel”.

A empresa de reflorestamento teve parte de suas terras desapropriadas para a reforma agrária. Uma outra fazenda, de 24 mil hectares é alvo de uma disputa judicial com o MST. Antes do discurso do petista, a senadora Gleisi Hoffmann, presidente nacional do PT, também agradeceu os integrantes do grupo por atuarem como “seguranças do presidente Lula em terras paranaenses”. O coordenador nacional do grupo, João Pedro Stédile, também discursou no evento. Ele pediu aos militantes do grupo que fiquem “vigilantes” até abril. “Não vamos deixar que o Lula vá para a cadeia”, disse.

Quedas do Iguaçu, com 33 mil habitantes, e a vizinha Rio Bonito do Iguaçu, 13,5 mil habitantes, são as cidades paranaenses com maior número de assentados de reforma agrária, segundo dados do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). Quedas tem cerca de mil famílias assentadas e Rio Bonito do Iguaçu mais de 1,5 mil. Outras centenas de famílias vivem em acampamentos do MST na região.

Disputa

Nos últimos anos, a cidade tem vivido dias de tensão, com protestos contra e a favor do MST. Em 2015, cerca de mil funcionários da Araupel, comerciantes e agricultores da cidade vieram a Curitiba para protestar contra as invasões, que estariam, segundo eles, tirando empregos e impedindo o desenvolvimento do município.

Nesta terça-feira, porém não houve manifestações contrárias a Lula. “Vamos ficar quietos porque ele [Lula] vai embora mas os problemas aqui continuam”, disse um um dirigente de uma entidade de classe na cidade. A coordenação do Movimento Brasil Livre (MBL) também orientou seus simpatizantes a não “irem até Quedas do Iguaçu”.

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Programação

O ex-presidente visita ainda nesta terça as cidades de Laranjeiras do Sul e Guarapuava. A caravana encerra sua passagem pelo Paraná na quarta-feira, com um ato em Curitiba.

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