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Paraná Por VEJA Correspondentes Política, negócios, urbanismo e outros temas e personagens paranaenses. Por Guilherme Voitch, de Curitiba
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Em proposta de delação, amigo de Richa relata propina desde 2001

Preso na Operação Quadro Negro, Maurício Fanini quer detalhar ao MPF sua atuação como operador financeiro do tucano; ex-governador nega

Por Guilherme Voitch Atualizado em 5 jun 2018, 23h09 - Publicado em 5 jun 2018, 17h11
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  • Preso em Brasília acusado de participar de um esquema de desvio de verbas públicas na construção de escolas estaduais no Paraná, o ex-diretor da Secretaria de Educação do Paraná Maurício Fanini apresentou uma proposta de delação premiada que implica o ex-governador Beto Richa (PSDB).

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    Nos documentos entregues ao Ministério Público Federal, ele afirma que sua atuação como operador financeiro do tucano começou em 2001, quando ele era vice-prefeito de Curitiba e secretário de Obras do município. Fanini está detido pelas irregularidades apuradas na Operação Quadro Negro.

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    Fanini, amigo de Richa desde a época de faculdade, foi indicado inicialmente para a diretoria de infraestrutura de tráfego da prefeitura. Em sua proposta de delação, divulgada inicialmente pela RPC TV e à qual o blog teve acesso, ele conta que, assim que assumiu o cargo, foi informado de que deveria beneficiar uma determinada empresa de engenharia em uma licitação da prefeitura

    Nas informações prestadas ao MPF, Fanini diz que a empresa venceu o certame com a promessa de pagar 15% do valor do contrato em propina. O acerto foi intermediado, de acordo com ele, pelo então chefe de gabinete de Richa, Ezequias Moreira, que ficou responsável pelo recebimento do dinheiro.

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    Defesa

    Em nota, o ex-governador afirma que o vazamento da delação de Fanini “parece ser uma manobra arquitetada às vésperas do período eleitoral, na tentativa de nivelar todos os políticos por baixo”. O tucano diz jamais ter recebido dinheiro desviado de cofres públicos. “Espero que a Justiça apure e esclareça rapidamente essa questão, para que os culpados sejam punidos de forma exemplar.”

    Ezequias Moreira, em nota de seu advogado, afirma que nunca tratou sobre doações eleitorais e que jamais recebeu ou mandou que Fanini entregasse dinheiro ilícito a qualquer pessoa.

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