Paraná

Por VEJA Correspondentes

Política, negócios, urbanismo e outros temas e personagens paranaenses. Por Guilherme Voitch, de Curitiba

Política

Deputado do PSL quer identificação de ‘autor intelectual’ de atentado

Líder do PSL na Câmara, o paranaense Fernando Francischini promete entrar com representação na PF para identificar se há alguém 'por trás' do crime

Por Guilherme Voitch 6 set 2018, 22h55

Fernando Francischini, ex-secretário de segurança pública do Paraná — Fernando Franscischini quer investigação aprofundada da PF. (Gustavo Lima/Agência Câmara/VEJA)

O líder do PSL na Câmara, o deputado paranaense Fernando Francischini, promete entrar com representação na Polícia Federal (PF) requerendo uma investigação para averiguar se há uma “autoria intelectual” por trás do atentado contra o candidato à Presidência do PSL, Jair Bolsonaro, ocorrido na tarde desta quinta-feira. Bolsonaro foi atingido por uma facada quando fazia campanha no centro de Juiz de Fora, em Minas Gerais.

Ao vivo: Bolsonaro leva facada durante ato em Juiz de Fora; acompanhe

“Trata-se de um crime político praticado por um ex-filiado ao PSOL. Precisamos saber há mandante, uma autoria intelectual”, diz o deputado. “Esse tipo de ocorrência carrega muitas situações e interesses nebulosos por trás.”

Adelio Bispo de Oliveira, o homem preso acusado de esfaquear Bolsonaro, foi filiado ao PSOL por sete anos, entre 2007 e 2014. Em nota, a sigla afirma que o fato “não altera em nada o posicionamento do partido em relação ao inaceitável atentado sofrido por Jair Bolsonaro”. “Independente de ter tido um breve período de filiação ao PSOL, defendemos que o responsável responda por seus atos de acordo com a lei.”