Cada vez que Daniele e Diego Hypólito, dois dos nomes mais conhecidos da ginástica artística brasileira, sobem em um aparelho ou se exercitam no solo, um terceiro Hypólito que não começa com D está na arquibancada, aplaudindo. Edson, 34 anos, o mais velho dos três, praticou o esporte durante sete anos, mas acabou se afastando. “É muita pressão, ainda mais sendo irmão de quem sou. Acabei desistindo”, diz. Atualmente, é promotor de festas.
No domingo, Edson estará na arena com os pais para ver Diego na final do solo. Como de costume, assistirá atrás de alguma pilastra, concentrado e em silêncio. A ansiedade é tanta que pouco tem saído de casa, e já emagreceu alguns quilos. “Mal consigo dormir. Só vou descansar no domingo”, prevê.