BUENOS AIRES – Desde quarta-feira, 8, as ruas do bairro ao redor do Estádio Monumental de Núñes, no bairro Belgrano, na capital da Argentina, estão fechadas para receber um enorme afluxo de fãs de Taylor Swift, cantora pop que realizará shows no local nesta quinta, 9, sexta, 10, e sábado, 11 — com todos os ingressos esgotados. E não é para menos. Já de madrugada, filas quilométricas davam a volta ao redor do espaço, cujos portões só seriam abertos às 16h.
Para garantir o primeiro lugar da fila, centenas de fãs ficaram acampados próximo aos portões desde maio. Se revezando em tendas de camping, os jovens trouxeram malas e colchões para ter algum tipo de conforto. É o caso das amigas argentinas Micaela, Juliana e Augustine, moradoras temporárias de uma das barracas da fila. Elas explicaram a VEJA que nos meses que ficaram acampadas, cada uma fazia turnos de oito horas para garantir o lugar. Porém, quem ficasse mais, acumulava horas que poderia ser trocadas por um lugar na fila mais adiante, tudo devidamente anotado e organizado em uma planilha de excel. “Todas respeitam esse sistema. Quem tenta furar, a gente expulsa. A polícia nos auxilia”, diz Juliana.
Enquanto as fãs estiverem no show, o colchão, as malas e as barracas serão vigiados por um acompanhante e ao final elas irão recolher. A brincadeira não é barata. Cada uma das amigas gastaram com ingressos e a manutenção do acampamento cerca de 300.000 pesos (aproximadamente 4.500 reais). “Vale a pena”, garante Micaela. Para passar o tempo, elas faziam pulseirinhas de miçangas — as famosas “pulseiras da amizade” representam uma brincadeira popular entre os fãs para trocar os acessórios com desconhecidos durante cada apresentação.
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