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Por que Anitta, com 12 anos de carreira, concorre como revelação no Grammy

Artista se tornou a segunda brasileira a ser indicada na categoria de artista revelação

Por Kelly Miyashiro Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 15 nov 2022, 16h41 - Publicado em 15 nov 2022, 16h38

Anitta foi indicada nesta terça-feira, 15, pela primeira vez ao Grammy, na categoria artista revelação. Com 12 anos de carreira, a carioca conquistou uma vaga na lista de indicações graças ao hit Envolver, que virou sucesso mundial neste ano, chegando a entrar até no livro dos recordes como a primeira artista solo latina a alcançar o primeiro lugar no Spotify. Antes dela, as indicações de brasileiros sempre ficavam restritas a categorias como world music, jazz ou música clássica, jamais em categorias de música pop.

A brasileira concorre com Omar Apollo, DOMi & JD Beck, Samara Joy, Latto, Måneskin, Muni Long, Tobe Nwigwe, Molly Tuttle e Wet Leg. Os troféus do 65º Grammy Awards serão entregues em 5 de fevereiro de 2023, em Los Angeles (EUA). Ela se tornou a segunda brasileira da história a concorrer como artista revelação. A primeira foi Astrud Gilberto, que dividiu a indicação com Antônio Carlos Jobim em 1965, com a canção Garota de Ipanema, mas não ganharam.

Em abril deste ano, Anitta lançou seu quinto disco, Versions of Me que teve 1 bilhão de reproduções no Spotify com as músicas como I’d Rather Have Sex, Boys Don’t Cry e Gimme Your Number, representando a investida intensa da brasileira no mercado estrangeiro. A cantora também faturou seu primeiro Video Music Awards em 2022.

Outros brasileiros já concorreram ao Grammy e faturaram o troféu. Apesar de não ter ganhado como artista revelação em 1965, Astrud Gilberto levou a estatueta de melhor gravação naquele ano, também por Garota de Ipanema. Na categoria de melhor álbum de jazz latino, Antônio Carlos Jobim ganhou em 1996 e Eliane Elias venceu em 2016 e 2017.  Milton Nascimento levou a estatueta de melhor álbum de música do ano em 1998, assim como Caetano Veloso em 2000. Em 1993 e 2002, Sérgio Mendes e Gilberto Gil venceram, respectivamente, como melhor álbum contemporâneo de música do mundo.

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