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Os segredos de Bad Bunny, o macho latino ‘fluido’ que dominou as paradas

O rapper porto-riquenho foi de empacotador de supermercado a pop star

Por Gabriela Caputo 14 ago 2022, 08h00
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  • Com óculos de sol descolados no topo da cabeça, um rapaz lava seu carro enquanto espia as belas vizinhas tomarem sol. A noite cai e, numa festa lotada de mulheres, ele se exibe vestindo calça de couro, blusa colorida e muitos acessórios. Símbolos ostentosos clássicos da música latina se mesclam a um visual criativo e livre, combo que é marca registrada do cantor e rapper porto-riquenho Bad Bunny, de 28 anos. As imagens são do videoclipe de Me Porto Bonito, que acumula mais de 200 milhões de visualizações no YouTube e é sua canção mais popular entre as cinco que figuram no Top 10 das mais ouvidas no Spotify mundial — marca impressionante alcançada só com faixas de seu quarto disco, Un Verano sin Ti, lançado em maio.

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    Nascido Benito Antonio Martínez Ocasio em Vega Baja, Porto Rico, o artista escolheu Bad Bunny (Coelhinho Mau) como nome artístico por causa de uma foto da infância em que aparece fantasiado. Depois de lançar suas primeiras produções, em 2016, foi de empacotador de supermercado ao estrelato absoluto em menos de seis anos. Em 2020 e 2021, figurou como o cantor mais reproduzido globalmente no Spotify, enquanto um de seus trabalhos, El Último Tour del Mundo, se tornou o primeiro álbum cantado inteiramente em espanhol a ser o número 1 na história da Billboard.

    Benito é expoente do trap e do reggaeton, ritmos urbanos que refletem a vida dos garotos latinos que cantam sobre amor, sexo e temas políticos. Mas vai além: as 23 faixas do último disco oferecem um amálgama de influências e ritmos, com elementos que vão do rock ao mambo. Nessa brincadeira divertida, o rapper já apelou até à bossa nova: Si Veo a Tu Mamá, de 2020, bebe de Garota de Ipanema.

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    Orgulhoso de suas raízes, ele não abre mão do espanhol marcado pelo dialeto local. Cantar em inglês, nem pensar — uma forma de protesto contra o domínio de Porto Rico pelos Estados Unidos. Seu visual é mais uma arma do ativismo: Bad Bunny desafia normas de gênero na moda e contrasta saias e unhas pintadas com a pose de “machão”. Como uma espécie de Harry Styles latino, usa da fluidez para contestar uma cultura machista.

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    Além de cantar, ele treina luta livre. Recentemente, o rapaz contou que o ambiente cheio de testosterona dos ringues lhe ensinou a importância de ter uma marca própria e de saber surpreender. No mais recente lance de expansão de negócios, digamos assim, ele agora aposta na carreira de ator. Contracena com Brad Pitt no blockbuster Trem-Bala, e se prepara para viver o vilão El Muerto, primeiro personagem latino da Marvel a ganhar filme-solo. Ninguém segura esse coelhinho latino.

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    Publicado em VEJA de 17 de agosto de 2022, edição nº 2802

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