Um dos nomes mais influentes da cultura pop, Taylor Swift recentemente anunciou seu apoio à Kamala Harris nas eleições presidenciais dos Estados Unidos. Em um texto publicado nas redes sociais em 11 de setembro, a artista disse que votará na democrata por acreditar que ela “luta pelos direitos e causas que penso precisarem de uma guerreira para defendê-los” e ainda teceu críticas a Donald Trump, adversário de Harris nas urnas, que havia usado imagens geradas por inteligência artificial para forjar o apoio de Swift a ele. Desde então, a cantora perdeu mais de dois milhões de ouvintes mensais no Spotify, principal plataforma de streaming de música do mundo. A informação é da Chartmetric, empresa americana que coleta estatísticas sobre a indústria musical.
Em 10 de setembro, um dia antes da cantora declarar seu posicionamento político nas redes, 94 milhões de usuários do Spotify tinham ouvido pelo menos uma de suas músicas nos últimos 30 dias. Pouco menos de três semanas depois, em 1° de outubro, seus ouvintes mensais no mundo caíram para 91,4 milhões. Não se sabe quantos desses ouvintes perdidos são dos Estados Unidos, já que a Chartmetric analisa dados somente em escala global, mas Swift vem sofrendo com a rejeição do eleitorado de Trump desde que o ex-presidente americano postou “Eu odeio Taylor Swift” em letras maiúsculas na Truth Social, rede social da qual é dono. Na última segunda-feira, 30, um apoiador do candidato republicano destruiu um violão autografado por Swift em protesto contra o apoio da cantora à Harris, logo após adquirir o instrumento em um leilão por 4000 dólares (cerca de 21000 reais).
Apesar disso, o número de eleitores jovens que se inscreveram para votar nos Estados Unidos triplicou após Swift endossar a candidatura de Harris. O partido da presidenciável está usando o apoio da cantora a seu favor, fazendo referências a ela em anúncios e vendendo “pulseiras da amizade” — marca registrada dos fãs de Swift — em seu site oficial.
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