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O Som e a Fúria

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O inacreditável vexame de um roqueiro moderninho no palco

Julian Casablancas, do Strokes, tem feito apresentações erráticas e acumulado críticas dos fãs por sua postura enfadonha nos palcos

Por Felipe Branco Cruz Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 11 jul 2022, 12h37

Lá no início dos anos 2000, os novaiorquinos da banda Strokes foram ungidos como os salvadores do rock. Os riffs sujos de guitarra e o vocal rasgado de Julian Casablancas eram louvados ad nauseam. Vinte anos depois, um novo álbum, The New Abnormal, manteve o grupo em evidência e o disco foi eleito em 2020 como um dos melhores do ano. Um indicativo claro de que a banda se mantinha mais forte que nunca. Mas a volta aos palcos após a pandemia sinaliza que, ao menos para Casablancas, a energia pode já não ser a mesma: ele tem surpreendido negativamente os fãs com shows insossos e uma postura bastante errática no palcos. 

No último sábado, 9, Casablancas deu vexame durante a apresentação da banda no festival TRNSMT, na Escócia. Segundo comentários postados por fãs nas redes sociais e compartilhados pela revista britânica NME, o cantor fez longos e enfadonhos discursos no palco e desdenhou da plateia. Ainda segundo comentários do público, o frontman “aparentava estar intoxicado”.

A estranha apresentação na Escócia não foi isolada. Na véspera, sexta-feira, 8, o grupo também foi criticado por um show no Lytham Festival, na Inglaterra, quando Casablancas se ausentou do palco por seis minutos após convidar um fã para cantar a música Ode To The Mets. Alguns dias antes, no festival de Roskilde, na Dinamarca, a banda subira ao palco com 30 minutos de atraso e também com os longos e intermináveis discursos de Casablancas. Segundo o site Stereogun, a performance foi “desastrosa” e “vergonhosa”.

Em março, quando os Strokes se apresentaram no festival Lollapalooza, em São Paulo, o cantor também foi criticado. No show, Julian fez inúmeras piadas internas direcionadas aos membros da equipe, sem dar explicações ao público, e causou constrangimento ao baterista brasileiro, Fabrizio Moretti, pedindo para ele falar “alguma coisa para o seu povo”. Sem graça, Fabrício disse apenas “e aí minha gente”, após a insistência de Casablancas.

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