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‘Let It Be’: doc injustiçado dos Beatles ganha nova chance no streaming

Fora de circulação desde a década de 1980, longa sobre o último álbum do quarteto acaba de chegar ao Disney+ em versão restaurada

Por Mariana Carneiro Atualizado em 10 Maio 2024, 09h12 - Publicado em 10 Maio 2024, 08h00
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  • Paul McCartney, John Lennon, George Harrison e Ringo Starr durante as gravações de Let It Be (1970)
    Paul McCartney, John Lennon, George Harrison e Ringo Starr durante as gravações de Let It Be (1970)  (Michael Lindsay-Hogg/Divulgação)

    Let It Be, filme sobre as sessões de gravação do disco homônimo dos Beatles, acaba de chegar ao Disney+ em uma versão remasterizada. Lançado originalmente em 1970, o documentário de Michael Lindsay-Hogg estava fora de circulação há décadas, em grande parte devido às polêmicas que o rodeavam. O filme chegou aos cinemas pouco tempo após o quarteto de Liverpool anunciar sua separação definitiva, e se tornou uma espécie de epitáfio da banda. 

    Em 1969, os Beatles se reuniram em um galpão nos estúdios de Twickenham, em Londres, para gravar novas músicas e planejar seu retorno aos palcos após três anos de hiato. Lindsay-Hogg foi contratado para registrar o processo e produzir um filme-concerto, repetindo a fórmula de sucesso dos longas Os Reis do Iê, Iê, Iê (1964) e Help! (1965). Durante as gravações, no entanto, o projeto sofreu mudanças drásticas. Descontentes com o espaço em Twickenham, os Beatles migraram para o apertado estúdio da Apple Records, e desistiram de seus aguardados shows ao vivo — ao invés disso, fizeram uma única apresentação improvisada no telhado da gravadora. Com mais de 50 horas de filmagens em mãos, mas impossibilitado de seguir seu plano original, Lindsay-Hogg decidiu, então, transformá-las em um documentário sobre o período turbulento na história da banda.

    Lançado simultaneamente com o disco Let It Be, o filme teve uma exibição limitada nos cinemas e foi lançado em home video, mas saiu de circulação nos anos 1980. Após décadas circulando em fitas VHS raras e com baixíssima qualidade, as gravações — lembradas pelos poucos fãs que tiveram a chance de assisti-las como uma verdadeira compilação de brigas monumentais entre a banda —  voltaram a ver a luz do dia quando Peter Jackson, diretor premiado da trilogia O Senhor dos Anéis, teve acesso à filmagem bruta de Lindsay-Hogg e ampliou o projeto para uma série documental, chamada Beatles: Get Back, que estreou no Disney+ em 2021.

    Jackson também foi o responsável por restaurar o filme original. Ao contrário de sua fama, o documentário de Michael Lindsay-Hogg mostra os Beatles em um período de efervescência criativa, e não como um grupo prestes a ruir. As diferenças marcantes entre os integrantes do grupo que durante as gravações já beiravam os 30 anos, e nada mais se pareciam com os garotos de roupas e cortes de cabelo iguais que foram no início de suas carreiras podem ter sido interpretadas pelo público da época como motivo para desavenças.

    Há, sim, algumas discussões ao longo dos 81 minutos do filme, mas nunca calorosas, e sempre relacionadas ao processo de composição das músicas. O bate-boca de maior destaque acontece entre Paul McCartney e George Harrison, que entram em desacordo sobre um acorde de guitarra durante a gravação de Two of Us, mas logo chegam a um consenso e finalizam a música.

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