Frankensteins musicais: as 3 MTGs mais insólitas das paradas brasileiras
De Luiz Gonzaga a Zé Neto & Cristiano, um tipo de funk surgido em Belo Horizonte está misturando ritmos antagônicos nas paradas

Nas últimas semanas, a sigla MTG começou a aparecer ao lado das músicas que lideram as listas das mais tocadas do Brasil no streaming e nas rádios. Abreviação para “montagem”, as MTGs nada mais são do que remixes ou versões de canções de sucessos feitas com uma nova batidão. O estilo surgiu na cena do funk da música eletrônica de Belo Horizonte e conquistou o país. Como a base das MTGs são canções já conhecidas, surgiram alguns verdadeiros frankensteins da música com mistura de estilos completamente antagônicos com o funk.
Por um lado, as MTGs têm o mérito de resgatar canções antigas de estrelas da MPB, como Caetano Veloso e Seu Jorge, fazendo que os mais jovens comecem a ouvi-las também. Por outro lado, esbarram numa polêmica, a legalidade da prática, já que algumas músicas não têm autorização das editoras nem dos compositores para serem usadas. O resultado são montagens bizarras. A seguir, apontamos as três mais insólitos, confira:
Pagode Russo, de Luiz Gonzaga
Um dos clássicos do baião de Luiz Gonzaga perdeu a sanfona, triângulo e zabumba para ganhar batidão grave.
https://www.youtube.com/watch?v=ijsnkDyzOps
Barulho do Foguete, de Zé Neto & Cristiano
A música sertaneja consegue se mesclar com vários ritmos. Dessa vez, o sertanejo universitário de Zé Neto & Cristiano perdeu toda a sua verve caipira para cair no funk.
Chihiro, de Billie Eilish
O maior hit do MTG é também uma dos maiores frankestein do momento. A lenta e introspectiva canção de Billie Eilish ganhou uma imensa popularidade no Brasil com essa nova montagem.
https://www.youtube.com/watch?v=gAed9yG4JgY
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