‘Dinheiro nunca foi o que me mobilizou’, diz Fióti sobre briga com Emicida
Em entrevista, o empresário revelou bastidores da disputa judicial que trava com o irmão pelo comando da empresa Laboratório Fantasma

Evandro Roque de Oliveira, o Fióti, quebrou o silêncio neste domingo, 6, em entrevista ao Fantástico (Globo) para falar sobre a disputa judicial que trava com o irmão Leandro Roque de Oliveira, o Emicida, pelo comando da empresa Laboratório Fantasma, uma das mais importantes do rap no Brasil. Na última semana, os fãs foram surpreendidos com o anúncio da separação dos irmãos após uma parceria profissional de mais de 15 anos.
Em entrevista, Fióti negou as acusações de saques indevidos. Fióti foi acusado de fazer saques de 6 milhões de reais sem comunicar Emicida. “Não, não fiz. Todas as transferências para ambos os sócios, e a divisão de lucros desses 16 anos, sempre foram feitas seguindo os ritos de governança da área administrativa e financeira”, disse Fióti. “Eu não trabalhei de maneira antiética em nenhuma vez da minha vida”, completou o empresário.
Criada em 2010, a Laboratório Fantasma gerencia a carreira de Emicida e também vende roupas e é uma produtora cultural. “Dinheiro nunca foi o que me mobilizou. Desde a época que eu era servente de pedreiro, desde a época que eu fui líder em uma rede de fast-food. O que me mobiliza é o que eu quero construir. E na Laboratório Fantasma nunca foi diferente disso”, afirmou Fióti.
Emicida foi convidado para dar entrevista também, mas negou. Ele, no entanto, enviou uma nota esclarecendo a situação. “Estou muito triste de ter que passar por tudo isso. Não quero e não vou espetacularizar essa situação, minha família, que eu amo tanto. Peço que meus fãs, amigos e parceiros compreendam este momento difícil. Deixarei que os advogados tratem do assunto daqui pra frente e torço para que nada disse precise continuar acontecendo”, disse na nota.