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O Som e a Fúria

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3 provas de que Elvis Presley ainda está vivo, 45 anos após sua morte

O cantor deixou um legado incontornável para as gerações futuras, da forma sensual de se vestir até a relação com os fãs e a cultura jovem

Por Marcelo Canquerino Atualizado em 16 ago 2022, 08h20 - Publicado em 16 ago 2022, 08h00

Elvis Presley morreu de um ataque cardíaco fulminante há exatos 45 anos, em 16 de agosto de 1977, aos 42 anos. O cantor, no entanto, deixou um legado capaz de influenciar gerações de novos artistas — que vão muito além do rock, como é visível até os dias atuais. Desde a forma sensual de se vestir e agir nos palcos, até sua imagem de celebridade, confira três provas de que Elvis permanece mais vivo que nunca em 2022:

O estilo sensual de se vestir 

As apresentações de Elvis sempre chamaram atenção não só pelo apelo dançante do rock’n’roll, mas pelo jeito sensual com que ele dominava os palcos — e suas roupas tinham grande participação nessa história. Desde o começo da carreira, o cantor quebrou padrões de gênero e botou em cena algo absolutamente impensável para a época: a libido em estado selvagem, por assim dizer. Seu rebolado era transgressão pura e Elvis não ficava atrás na ousadia de seu guarda-roupa. Tinha gosto por roupas cor de rosa, rendas e até mesmo maquiagem e rímel, elementos tidos como puramente femininos, mas que ele não se importava em usar. Os macacões apertados eram, inclusive, marca registrada do Rei do Rock, e foram essenciais para abrir portas para outros homens se vestirem de forma mais fluida e que perdura até hoje. O estilo de Elvis influenciou nomes do cenário musical atual para além do rock.

A popularização do rock e seu legado musical

Apesar de nunca se colocar no posto de criador do rock, gênero musical que surgiu entre os negros americanos, Elvis Presley foi responsável por popularizá-lo durante sua juventude. Influenciado especialmente pelo gospel e pelos corais de igreja, o cantor foi pioneiro do rockabilly — estilo que fundia música country com R&B e serviu como base comercial para outros músicos estabeleceram suas carreiras. Elvis começou na música em 1954 na gravadora Sun Records. Fundado por Sam Phillips, o selo tinha por objetivo revelar músicos negros para o público branco em uma época de intenso segregacionismo e preconceito racial — algo que, ironicamente, foi conquistado com Elvis. A aceitação de Presley entre adultos brancos nos Estados Unidos foi responsável por fazer com que artistas afro-americanos como Big Joe Turner, Wynonie Harris e Fats Domino ganhassem destaque nacional na época. Desde que se tornou famoso, Presley falou abertamente sobre seu respeito por artistas negros.

A relação com fãs e cultura jovem 

Os rebolados e movimentos provocantes de Elvis Presley nos palcos foram responsáveis por arrastar uma legião de fãs, principalmente meninas jovens, atrás do cantor. A relação intensa entre ídolos e seus seguidores sem dúvida estabeleceu de culto popular a ídolos da música que perdura até hoje. “Ele inventou o que hoje conhecemos como celebridade. Claro, Sinatra fez alguns filmes e estava na televisão, mas com Sinatra, você podia ouvir a música e isso poderia ser o suficiente. Mas com Elvis, você tinha que vê-lo. Foi: ‘Caramba. Isso é uma força cultural”, disse John Jackson, historiador que supervisiona o catálogo do músico para a Sony’s Legacy Recordings, em entrevista recente. Elvis teve grande impacto na cultura jovem após a II Guerra — e seu legado é prova de que o rei não morreu.

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