Vale nada, quase nada, a situação de Deltan Dallagnol como chefe do esquadrão de procuradores da Lava Jato em Curitiba depois da nova fornada de diálogos travados por ele seus colegas e publicados, ontem, pelo jornal El País em parceria com o site The Intercept.
Ministro do Supremo Tribunal Federal só pode ser investigado pela Procuradoria Geral da República, e mesmo assim mediante autorização do tribunal. Os diálogos escancaram a trama urdida por Dallagnol para investigar os ministros Gilmar Mendes e Dias Toffoli.
Batom na cueca. Ou bala de prata na cabecinha de Dallagnol e dos seus cúmplices. Parece remota a possibilidade de o Ministério Público Federal ter a desfaçatez de ignorar o que provocou a indignação dos companheiros de Gilmar e de Toffoli.
A munição ainda a ser disparada contra Dallagnol e sua turma está longe de se esgotar.