E assim se passaram quase 14 anos, a ser completados no próximo dia 20 de março, desde que postei a primeira nota deste blog que dizia apenas: “Bem-vindos”. Até então jamais acessara um blog. Nem sabia direito do que se tratava. Ouvira falar que blog era diário de adolescente, embora nos Estados Unidos, à época, 10 jornalistas blogueiros já vivessem do ofício.
O blog nasceu para que eu não desperdiçasse notas que poderiam envelhecer antes de ser aproveitadas na página dominical que fazia no jornal carioca O Dia. Quando a página acabou, despedi-me dos leitores do blog. Achava que ele perdera sentido. Leitores me aconselharam a mantê-lo até que arranjasse um novo emprego. Eu tinha um e não sabia.
Este blog atravessou sete eleições. O alvo preferencial de suas críticas foi o ex-presidente Lula. Em segundo lugar, a ex-presidente Dilma. Em seguida, quase empatados, o senador Renan Calheiros e seu colega de partido José Sarney. Quando entrou no ar não havia Twitter, Facebook e Instagram. Havia Orkut, que desapareceu. O WhatsApp é um bebê
De início hospedado no portal IG, transferiu-se depois para o site do jornal O Estado de S. Paulo e, nos últimos 11 anos, abrigou-se no site do jornal O Globo. Amanhece, hoje, na VEJA, onde trabalhei cinco dos meus 51 anos de jornalismo entre 1977 e 1982. Aqui, saúda os leitores e humildemente pede passagem aos colegas.