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Brutos

Qualquer semelhança com o governo, não será mera coincidência

Por Tânia Fusco
Atualizado em 30 jul 2020, 19h15 - Publicado em 17 dez 2019, 11h00
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  • Nos dicionários, bruto é definido como tosco, grosseiro, mal feito. Quando relativo às pessoas, tem como sinônimos: bronco, boçal, ignorante, inculto, obtuso, primitivo, provinciano, xucro, desaforado, deseducado, estúpido, grosseiro, grosso, indelicado, petulante, insultuoso, disparatado, rude e desagradável.

    Brutos praticam brutalidades.

    Conhece alguém no modelo? Qualquer semelhança, não será mera coincidência. Temos um governo bruto, composto de brutos. Estamos entre muitos brutos, assistindo ou sofrendo brutalidades.

    Os estudiosos das pesquisas acreditam que os brutos – aí cabendo todos os sinônimos da palavra – são 11% da população adulta e eleitora. É a turma neonazi do bandido bom é bandido morto, com mira certeira “na cabecinha”, incluindo seus vizinhos de moradia. Particularmente se esses forem pobres e/ou negros, também mulheres, LGBT+, índios, imigrantes e curtidores do funk, que são tão perigosos como os demos comunistas.

    Essa facção vai aos 30%, quando somados os que até têm certas restrições às brutalidades, mas acham toleráveis se forem (exclusivamente) dirigidas aos diferentes: todos os que rezam em outros catecismos nos usos, costumes e comportamentos que não aprovam.

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    A conta passa dos 40% quando acrescida dos que defendem o vale tudo contra o PT e simpatizantes. Grupo distinto, onde cabem uns magistrados e afins, alguns ricos, novos ricos e os que sonham com a riqueza fácil, além dos que professam fé cega no nacionalismo e/ou no neoliberalismo. Turma que pode cair para um lado ou outro.

    Gente pra caramba numa população de 210 milhões de habitantes e mais de 147 milhões de eleitores.

    Mas, na suposição das pesquisas, tirados os todos já citados, ainda sobram mais de 50% de almas vivas e votantes. Comunidade majoritária, composta em parte pelos que não estão nem aí para o que está acontecendo, desde que não lhes alcance; outros que se aquietam por medo e desesperança; os que se escondem na alegação que odeiam política; os perplexos, que trocam – entre si e pelas redes sociais ou bares da vida – sentimentos de repulsa pela rudeza vigente; a oposição partidária e, em número menor, os atuantes das causas ambientais, humanistas e apartidárias – ai louvando artistas e intelectuais, que, como sempre, dão cara à tapa pelos todos que se omitem.

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    A conta soma cem, mas não fecha direção. Enquanto rola o tempo, brutalidade e brutos atuam com apetite voraz, as mídias tratam o anormal com normalidade, a Justiça faz-se mais cega na omissão, e vamos destruindo o sentido de humanidade e civilidade rearrumadas em 30 anos de democracia.

    ‘Há esperança. “Mas não vem dos governos, vem das pessoas”. Quem ensina é a pirralha Greta Thumberg, que empresta a força de seus 16 anos para (tentar) salvar o planeta e combater barbáries.

    Feliz Natal, pessoas.

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    Tânia Fusco é jornalista 

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