Digital Completo: Assine a partir de R$ 9,90
Imagem Blog

Noblat

Por Coluna Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
O primeiro blog brasileiro com notícias e comentários diários sobre o que acontece na política. No ar desde 2004. Por Ricardo Noblat. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

À espera que o “novo” rebente

Governo velho

Por Ricardo Noblat
Atualizado em 30 jul 2020, 20h00 - Publicado em 25 jan 2019, 07h00

Você já deve ter ficado rouco de tanto ouvir: nas eleições do ano passado, a nova política derrotou a velha.

Por velha, entenda-se a política praticado pelo PT e seus aliados nos últimos 13 tristes e degradados anos de corrupção.

Por nova… Bem, o que o capitão, seus filhos e os caronas viessem mais tarde a demonstrar que se tratava de uma política novinha em folha.

A poucos dias de completar um mês do rebento, nem do alto de uma goiabeira é possível avistar sinal do que mereça ser chamado de novo.

A não ser que novo tenha sido o capitão e seu filho Eduardo embolsarem o auxílio-mudança pago a parlamentares reeleitos que já moram em Brasília.

Continua após a publicidade

Em um país rico, seria razoável que se pagasse a mudança para a capital de deputados e senadores eleitos. Ou a mudança de volta aos seus Estados dos que não se reelegeram.

Mas pagar R$ 33.700 para os que não precisarão se mudar? Muitos recusaram a propina. Os arautos da nova política, Bolsonaro pai e filho, não recusaram.

No caso do pai, o custo do que mais tivesse de mudar para Brasília onde mora há 28 anos correria por conta da presidência da República, como de fato correu.

Continua após a publicidade

Nada tem a ver com novo tempo e novas práticas a descoberta dos rolos do filho Flávio, de Queiroz e de sua família empregada durante anos a fio também no gabinete do capitão em Brasília.

Muito menos o fato de Flávio ter homenageado e condecorado tantos policiais militares expulsos da corporação, presos, fugitivos e caçados por envolvimento com o crime organizado.

Admita-se: o novo quis rebentar quando se ouviu do capitão que o filho seria punido se tivesse cometido algum desvio de conduta – bravo! Foi sufocado horas depois quando o capitão recuou.

Continua após a publicidade

Definitivamente, o novo não guarda parentesco com o desejo do Banco Central de pôr fim ao controle de movimentações financeiras de autoridades e de alguns dos seus familiares como manda a lei.

Nem com o decreto assinado pelo presidente em exercício, o general Hamilton Mourão, que amplia o número de funcionários autorizados a classificar como secretas determinadas informações.

O desejo do Banco Central poderá ser um duro golpe no combate à corrupção. O decreto do general agride a Lei de Acesso à Informação e por tabela limita a liberdade de imprensa.

Está indo pelo ralo a promessa do capitão de abrir as “caixas pretas” e de adotar a transparência como política de governo. Nada mais velho do que isso tudo que está aí até agora.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*
Apenas 9,90/mês*
OFERTA RELÂMPAGO

Revista em Casa + Digital Completo

Receba 4 revistas de Veja no mês, além de todos os benefícios do plano Digital Completo (cada revista sai por menos de R$ 9)
A partir de 35,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a R$ 9,90/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.