Black Friday: Revista em casa a partir de 8,90/semana

Murillo de Aragão

Por Murillo de Aragão Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Continua após publicidade

O jogo do segundo semestre

O cenário econômico é ruim para os adversários do governo

Por Murillo de Aragão Atualizado em 4 jun 2024, 13h38 - Publicado em 11 jun 2021, 06h00
  • Seguir materia Seguindo materia
  • A pandemia paralisou o tempo da vida das pessoas. Mas acelerou o tempo da política. A eleição presidencial de 2022 já está em curso com pré-campanha declarada por diversos candidatos.

    A polarização predomina, mas não está assegurada. Como já disse aqui mesmo, o futuro presidente será escolhido pelos eleitores não polarizados, ou seja, aqueles que não são nem Bolsonaro nem Lula.

    Ao fim do primeiro semestre devemos olhar o futuro próximo e seus desafios no campo político. O mais óbvio é o resultado da CPI da Pandemia, que parece delineado. O que é altamente incerto é se terá consequência prática, além de engordar o acervo de ataques ao governo.

    Pelo que se percebe da ultramidiatizada CPI, nenhuma surpresa é esperada. As culpas já foram distribuídas a uns e outros. Será ela prorrogada? Pode ser, mas talvez sem o impacto imaginado.

    O jogo do segundo semestre vai correr em torno da economia e da vacinação. Ambas podem gerar uma catarse coletiva que reduzirá o impacto do debate sobre “de quem é a culpa”. Na prática, olhando os números das pesquisas, o interesse maior é virar a página da pandemia assim que a vacinação tiver sido ampliada.

    Continua após a publicidade

    Enquanto o noticiário é pesado na política, os sinais na economia são promissores — a ponto de considerarem possível o país crescer 5%! Fato é que, com tropeços e acertos, o Brasil se saiu melhor do que o Reino Unido na gestão econômica da crise.

    “O interesse maior é virar a página da pandemia assim que a vacinação tiver sido ampliada”

    E a tendência parece ser melhorar. Curiosamente, o ministro Paulo Guedes anda mais calado e entregando melhores resultados. O mercado dizia, há pouco, que ele prometia muito e entregava pouco. Agora ele começa a virar o jogo.

    Continua após a publicidade

    O noticiário pesado — e muitas vezes indignado — sobre o governo não desestimulou o investidor, que fez a Bolsa de Valores bater 130 000 pontos. Até mesmo porque o investidor maduro sabe onde pisa e, paradoxalmente, confia no Brasil.

    Como manter o ritmo da retomada da economia? A questão crucial reside na vacinação, cuja dinâmica andou errática em maio e aos poucos adquire uma velocidade mais adequada. Com mais vacinados, as turbinas da economia poderão funcionar com mais intensidade.

    A vacinação e a retomada estão umbilicalmente ligadas. E, como pano de fundo, o boom das commodities e o apetite de investidores nacionais e estrangeiros pelas concessões. A perspectiva econômica para os adversários do governo não está favorável. Sobretudo com a real possibilidade de prorrogação do auxílio emergencial e/ou da criação de um Bolsa Família turbinado.

    Continua após a publicidade

    O cenário pode ficar ainda melhor para a conjuntura se o Congresso Nacional prosseguir votando temas relevantes. Caso das regras da cabotagem, do licenciamento ambiental, das debêntures de infraestrutura, de um novo Refis e da reforma administrativa, entre outras matérias.

    Publicado em VEJA de 16 de junho de 2021, edição nº 2742

    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Semana Black Friday

    A melhor notícia da Black Friday

    BLACK
    FRIDAY

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    Apenas 5,99/mês*

    ou
    BLACK
    FRIDAY
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (a partir de R$ 8,90 por revista)

    a partir de 35,60/mês

    ou

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.