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O dia em que os Clinton raparam a Casa Branca

Casal levou 190 mil dólares em “tranqueiras”; depois, devolveu a metade

Por Vilma Gryzinski Atualizado em 5 dez 2016, 11h20 - Publicado em 14 mar 2016, 17h33
A fome e a vontade de comer: Bill e Hillary forçaram a barra

A fome e a vontade de comer: Bill e Hillary forçaram a barra

Com a campanha presidencial de Hillary Clinton, encrencas do passado voltam a ser reviradas. A mais constrangedora de todas, para um casal que se supera nessa categoria, é a do rapa que fizeram na Casa Branca ao fim do segundo mandato presidencial de Bill Clinton, em 2001. Levaram serviços de porcelana, talheres, tapetes, aparelhos de televisão e sofás, no valor total de 190 mil dólares. Lembra algum outro ex-presidente?

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Pois o casal Clinton já teve que devolver a metade, 86 mil dólares, em dinheiro e o equivalente a 28 mil dólares em móveis sobre os quais os pobrezinhos, tão distraídos, achavam que tinham direito, mas eram do patrimônio nacional.

Confundir a própria pessoa com o Estado é característica de líderes autoritários e os Clinton sabiam muito bem o que estavam fazendo. Mas fizeram, assim mesmo, usando um subterfúgio eticamente repulsivo. Dez meses antes de sair da Casa Branca, Hillary coordenou a abertura de uma lista de presentes, com nome falso, numa loja chique de Omaha. Uma “amiga” incentivou admiradores ricos a pagar o equivalente a 38 617 dólares em aparelhos de jantar e prataria, mais 68 770 dólares em móveis. O diretor Steven Spielberg doou travessas de porcelana e mimos de mesa no valor de 4 920 dólares. Os Clinton, afinal, precisavam mobiliar e equipar duas casas, onde passaram a fingir que moravam juntos. Lembra algum outro presidente?

Os detalhes são conhecidos porque tudo que sai da Casa Branca precisa ser registrado. E uma outra encrenca foi investigada por uma espécie de tribunal de contas: os atos de vandalismo praticados por assessores presidenciais que arrancaram de suas salas até as teclas com a letra W de computadores. O novo presidente era, claro, George W. Bush.

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As notícias iniciais falavam até em rabiscos pornográficos nas paredes. A investigação concluiu, em 2002, que havia material destruído, sim, mas em escala menor do que se ventilava. O estrago foi calculado em 20 mil dólares. Lembra algum outro presidente? Sim, Cristina Kirchner e sua turma, que depredaram a residência presidencial, na vergonhosa transição para Mauricio Macri.

É claro que os anti-clintonistas jamais esqueceram a sujeira feita na saída. Agravada, principalmente, pelo perdão presidencial a um conhecido trambiqueiro, Marc Rich, escondido na Suíça para fugir da justiça americana, que o procurava por mais de 50 acusações de evasão fiscal. A ex-mulher dele havia dado um milhão de dólares ao Partido Democrata. “Foi horrível, politicamente”, respondeu Clinton a um parlamentar, na comissão de inquérito sobre o caso do perdão. Sim, houve CPI, na qual a amoralidade do popular e encantador Clinton foi exposta, mais uma vez. O banqueiro nascido na Bélgica não aproveitou o benefício e morreu sem voltar aos Estados Unidos.

Ainda bem que o caso todo não lembra, de jeito nenhum, uns outros presidentes.

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