Responda rápido… quando você pensa em museu, qual o primeiro que lhe vem à cabeça?
Se você respondeu o Louvre, saiba que você não é o único e há um motivo para isso. Mais visitado e um dos maiores museus do mundo, o Louvre é parada obrigatória para quem visita Paris.
E não é para menos. Seus 72.735 m2 abrigam nada menos que 38 mil obras de arte, sem contar as 422 mil que não ficam expostas. Para manter este tesouro à salvo é preciso um batalhão.
São 2.290 funcionários, dos quais 1.200 são seguranças. Além deles, o museu ainda conta com sua própria brigada com 48 bombeiros que ficam à disposição 24 horas por dia.
Dá para imaginar que um lugar assim tenha um monte de segredos e fatos curiosos que nem todo mundo conhece. Seja para enriquecer seu conhecimento ou para você usar na próxima vez que faltar assunto na mesa do bar, aqui vão alguns deles…
- Quando foi construído, no século 12, o edifício que abriga hoje o museu era originalmente uma fortaleza. Depois, durante o século 16, foi transformado em um palácio real.
- Um dos reis a habitar o palácio foi Henry IV. Na época, acreditava-se que membros da realeza tinham o poder de curar algumas doenças com apenas um toque. Não por acaso o Louvre recebeu centenas de tuberculosos que buscavam a cura.
- O último rei a usar o Louvre como residência real foi Luis VXV, que mudou-se para o Palácio de Versailles em 1682.
- Em 1793, durante a Revolução Francesa, a Grande Galerie do Louvre passou a ser usada como Museu Central das Artes. Apenas em 1993 é que todo o edifício passou a ser parte do Museu do Louvre.
- A famosa pirâmide do Louvre, hoje símbolo do museu, causou bastante controvérsia quando foi adicionada ao edifício original, em 1989. Projetada pelo arquiteto americano I.M.Pei, a estrutura de vidro e metal tem 21 metros de altura e é uma de quatro pirâmides.
- É possível ter uma ideia de como o Louvre era na época que era usado como palácio. Para isso basta visitar a sala de desenhos de Napoleão III, que fica num canto quase escondido na Ala Richelieu do museu. Parte da fortaleza construída entre os séculos 12 e 13 também pode ser vista na Ala Sully do Louvre.
- Existe uma entrada secreta para o museu que quase ninguém usa e pode te poupar das longas filas que muitas vezes se formam na entrada principal, localizada na pirâmide. A entrada alternativa fica na Porte des Lions. Para encontrá-la é fácil. Com a pirâmide nas suas costas, “afaste-se” do museu até encontrar a Porte des Lions à esquerda (a bolinha vermelha no mapa abaixo).
- Na mesma sala em que fica a pintura mais famosa do Louvre (a Mona Lisa) está também o maior quadro em exposição no museu. A pintura O Casamento em Caná, do pintor italiano Paolo Veronese, mede nada menos que 6,77 m x 9,9 m. Não dá pra não ver 😉
- Quem já viu de perto sabe do que estou falando. Se você nunca viu e espera que o quadro da Mona Lisa seja grande, se prepare, pois na verdade ele é bem pequeno. O quadro mede 53 cm x 77 cm, um pouco mais que uma folha A2. Ah, e o quadro está protegido por dois seguranças e um vidro a prova de balas.
- Das quase 40 mil obras de arte em exposição no museu, 7.500 são pinturas. Destas, quase 66% são de artistas… franceses, claro! É preciso valorizar o produto interno, certo?
- O Louvre está dividido em oito departamentos: Antiguidades Egípcias; Antiguidades do Oriente Próximo; Arte grega, romana e etrusca; Arte islâmica; Artes decorativas; Pintura; Gravuras e desenhos; Esculturas. Se você está disposto a ver todas as obras expostas no museu, é bom avisar a família e o trabalho… seriam necessário 100 dias para ver tudo, levando-se em conta apenas 30 segundos para cada obra. Vai encarar?
- Mais visitado museu do mundo, o Louvre recebe cerca de 15 mil visitantes todos os dias. Destes, quase 70% são estrangeiros. A partir deste ano, o museu terá sua primeira “filial”, que será inaugurada em Abu Dhabi (e eu, orgulhosa, não poderia deixar de dizer que minha irmã, que é arquiteta, trabalhou em parte do projeto quando morava em Paris ).
- O Louvre só fecha às terças-feiras e em três feriados: 1o de janeiro, 1o de maio e 25 de dezembro. A entrada é gratuita todo primeiro domingo do mês.
Fontes: Louvre, History.com, Maps of the World, Primaryfacts.com, USA Today, Live Science, Wikipedia, Impressive Magazine e Sheppard Software