A quarta edição do Prêmio Kindle de Literatura traz uma novidade: as obras finalistas do concurso, no Brasil e no mundo, vão concorrer a um contrato para uma adaptação audiovisual com a Amazon Prime Video. Para participar do concurso, os autores devem publicar romances inéditos através do Kindle Direct Publishing (KDP), ferramenta de autopublicação gratuita da gigante americana.
“Nós sabemos que essas produções audiovisuais ajudam muito na vida de um livro, gerando interesse do público. Quem assiste a uma série ou filme se interessa em conhecer a história original, na qual a obra foi baseada, e vice-versa”, afirma Talita Taliberti, gerente do KDP na Amazon Brasil, a VEJA. “Pela primeira vez, os autores independentes vão ter a oportunidade de serem avaliados pela Prime Video, criando um incentivo ainda maior.”
Para Talita, parte do diferencial da competição está justamente na adoção do KDP como método de inscrição. “Nós avaliamos a obra em si e não o autor. Todas as pessoas têm a chance de publicar uma obra de qualidade e de sucesso.” Reportagem de VEJA mostrou histórias de três autores que fizeram carreira na literatura a partir de plataformas de autopublicação.
A competição também impulsiona a visibilidade das obras finalistas. “Em 2018, os finalistas tiveram em média oito vezes mais visualizações do que a média de um livro autopublicado e sete vezes mais downloads”, explica Talita. “Isso porque eles estão dentro de um grupo mais selecionado e restrito.”
Além de concorrer ao contrato para a produção audiovisual, o vencedor da edição nacional do concurso receberá um prêmio de 30.000 reais e um contrato de publicação com a editora Nova Fronteira para a versão impressa do livro.