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Casa de Jorge Amado e Zélia Gattai vira memorial

Inauguração do Memorial Casa de Jorge Amado aconteceu nesta sexta-feira (07) e contou com a presença do prefeito ACM Neto, da atriz Sonia Braga, do secretário de Desenvolvimento, Turismo e Cultura, Guilherme Bellintani, da família Amado e de apoiadores privados, acadêmicos e institucionais do projeto Os fãs do escritor baiano Jorge Amado vão poder visitar […]

Por Meire Kusumoto Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 31 jul 2020, 02h41 - Publicado em 8 nov 2014, 09h00
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  • Inauguração do Memorial Casa de Jorge Amado aconteceu nesta sexta-feira (07) e contou com a presença do prefeito ACM Neto, da atriz Sonia Braga, do secretário de Desenvolvimento, Turismo e Cultura, Guilherme Bellintani, da família Amado e de apoiadores privados, acadêmicos e institucionais do projeto

    Inauguração do Memorial Casa de Jorge Amado aconteceu nesta sexta-feira (07) e contou com a presença do prefeito ACM Neto, da atriz Sonia Braga, do secretário de Desenvolvimento, Turismo e Cultura, Guilherme Bellintani, da família Amado e de apoiadores privados, acadêmicos e institucionais do projeto

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    Os fãs do escritor baiano Jorge Amado vão poder visitar a Casa do Rio Vermelho, onde ele morou com a mulher, Zélia Gattai, em Salvador, na Bahia, a partir da próxima sexta-feira, dia 14 de novembro. A propriedade localizada na rua Alagoinhas, número 33, no bairro do Rio Vermelho, foi transformada em um memorial do casal, depois de ficar 11 anos fechada e de passar por uma reforma completa que custou 6 milhões de reais, promovida pela prefeitura da cidade e patrocinada por empresas privadas.

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    O memorial foi inaugurado nesta sexta-feira pelo prefeito de Salvador, ACM Neto, em uma festa que recebeu também os filhos do casal, Paloma e João, e a atriz Sônia Braga, que interpretou a personagem Gabriela na adaptação do livro de Jorge Amado para a televisão, na novela exibida em 1975 na Globo. A atriz também viveu a personagem principal de Dona Flor e Seus Dois Maridos (1976), de Bruno Barreto, o filme mais visto do cinema brasileiro até Tropa de Elite 2 (2010).

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    O museu traz projeções e vídeos com trechos de obras do casal e depoimentos de pessoas com quem eles conviveram, exibidos em diversos ambientes da casa. A propriedade, onde eles recebiam visitas como Glauber Rocha, Pablo Neruda e Tom Jobim, foi comprada em 1960 com o lucro obtido por Amado com a venda dos direitos do romance Gabriela, Cravo e Canela (1962) para o estúdio MGM. Além de Gabriela, Jorge Amado escreveu romances como Capitães da Areia (1937), Dona Flor e Seus Dois Maridos (1966) e Tieta do Agreste (1977), amplamente adaptados para o cinema e a televisão.

    A obra do baiano, o escritor brasileiro mais vendido no mundo depois de Paulo Coelho, é marcada por uma forte atmosfera baiana e por personagens populares como os meninos de rua de Salvador de Capitães, o comerciante Nacib de Gabriela e as mulheres fogosas que marcam a segunda fase da sua literatura — a primeira é mais política. Há também muitos elementos africanos nos livros, sacados da cultura baiana em que vivia. O moçambicano Mia Couto já declarou enxergar a África nos livros de Amado. As visitas à Casa do Rio Vermelho podem ser feitas de sexta a domingo, das 10 às 17 horas.

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