Quem está por trás da placa de genocida
A palavra está na boca de muita gente, mas desta vez estava na mão de um hostilizador profissional, que foi de Joaquim Barbosa a Bolsonaro
Um dos cinco militantes detidos na Praça dos Três Poderes, nesta quinta-feira, 18, após levantar uma faixa contra o presidente Jair Bolsonaro chamando-o de “genocida”, hostilizou o ex-ministro Joaquim Barbosa, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Trata-se de Rodrigo Grassi Cademartori, o Rodrigo Pilha. Ele foi assessor da deputada Érika Kokay (PT). Acabou pedindo demissão após uma revelação de VEJA, em 2014 – ele foi ao Rock in Rio enquanto estava de licença médica do seu cargo na Câmara.
Nesse mesmo ano, Rodrigo Pilha ofendeu Joaquim Barbosa chamando de “autoritário”, “projeto de ditador” e “tucano” na saída de um bar, em Brasília. Acompanhado de outros militantes, Pilha se mostrava ressentido com as condenações do escândalo do mensalão do PT. Barbosa foi indicado para o cargo de ministro do STF pelo ex-presidente Lula.