Black Friday: Revista em casa a partir de 8,90/semana

Matheus Leitão

Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Blog de notícias exclusivas e opinião nas áreas de política, direitos humanos e meio ambiente. Jornalista desde 2000, Matheus Leitão é vencedor de prêmios como Esso e Vladimir Herzog
Continua após publicidade

Por que a digital de Bolsonaro está no caso da prisão de Milton Ribeiro

Entenda

Por Matheus Leitão Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 13 jul 2022, 12h31 - Publicado em 22 jun 2022, 11h02
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Jair Bolsonaro já está tirando o corpo fora, mas a prisão do ex-ministro da Educação Milton Ribeiro joga por terra a falácia repetida exaustivamente pelo presidente de que nunca houve corrupção em seu governo.

    Como se sabe, o caso investiga um balcão de negócios no Ministério da Educação para liberação de verbas milionárias do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação, o FNDE. O esquema teria sido comandado por pastores evangélicos, base de apoio do governo Bolsonaro.

    Milton Ribeiro foi visto próximo do presidente inúmeras vezes nos quase dois anos que ficou à frente da pasta, a mesma que Bolsonaro sempre acompanhou de perto até por sua obsessão ideológica em relação ao tema.

    Por ser pastor, o ex-ministro da Educação fazia ainda – para além da função do primeiro escalão – o papel de capelão do governo, proferindo orações em eventos do Executivo que muitas vezes não tinham nada a ver com o ministério que comandava.

    Era mais uma face da mistura entre púlpito e palanque que nunca deu certo na história da humanidade, mas que os líderes evangélicos brasileiros aceitaram pela sede de poder. Transformaram-se em um importante tentáculo do bolsonarismo.

    Continua após a publicidade

    Ocorre que não é só a ligação de Bolsonaro com Milton Ribeiro que precisa ser colocada sob holofote, após a deflagração da Operação Acesso Pago, da Polícia Federal. É preciso lembrar que os outros pastores envolvidos tinham conexão com o presidente antes de Milton Ribeiro ser ministro.

    Os “religiosos” Gilmar Santos e Arilton Moura, também alvos da investigação da PF sobre corrupção e trafico de influência no MEC, eram unha e carne com Bolsonaro – indicados pelo próprio presidente para atuar na pasta.

    Como informou a Folha de S.Paulo, ambos somaram 45 entradas no Palácio do Planalto. Em outubro de 2019, nove meses antes de Milton Ribeiro assumir o Ministério da Educação, eles já participavam de um evento no Palácio do Planalto.

    Continua após a publicidade

    Em áudio revelado pelo jornal, o ex-ministro disse o absurdo de que priorizava pedidos de pessoas ligadas a esses pastores por ordem do presidente da República. Bolsonaro pode gritar, espernear, reclamar da imprensa, mas a digital dele está mais que exposta neste escândalo.

    E trata-se de corrupção. Pura e simples.

    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Semana Black Friday

    A melhor notícia da Black Friday

    BLACK
    FRIDAY

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    Apenas 5,99/mês*

    ou
    BLACK
    FRIDAY
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (a partir de R$ 8,90 por revista)

    a partir de 35,60/mês

    ou

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.