O presidente Jair Bolsonaro está vivendo situações opostas em sua vida política.
Nesta terça, 9, viveu duas vitórias importantes: a aprovação da PEC dos Precatórios em segundo turno na Câmara e a anulação de todas as decisões tomadas contra seu filho, Flávio Bolsonaro, na investigação das rachadinhas.
Mas a comemoração durou pouco. Nesta quarta, 10, a divulgação da pesquisa Genial/Quaest mostra que Bolsonaro vive seu pior momento eleitoral.
Se o presidente já não ia bem nos levantamentos anteriores, agora a situação é ainda pior. A rejeição ao governo subiu de 45% para 56% entre os meses de agosto e novembro. Já a aprovação caiu de 26% para 19% no período – pela primeira vez abaixo dos 20%.
Segundo a pesquisa, 69% dos brasileiros acreditam que Bolsonaro não merece ser presidente por mais quatro anos. Diante desse cenário, fica difícil celebrar que a articulação política e a proteção do clã estejam dando certo.
Embora a pesquisa divulgada nesta quarta mostre que, para o brasileiro, o principal problema do país hoje é a fome, é provável que nem o Auxílio Brasil seja capaz de reeleger Bolsonaro – mesmo que ele tenha ganhado um novo fôlego eleitoral.
Diante de todos os estragos feitos por esse governo, o benefício de R$ 400 pode não ser suficiente para apagar da memória do brasileiro a péssima gestão que foi feita até agora.