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Blog de notícias exclusivas e opinião nas áreas de política, direitos humanos e meio ambiente. Jornalista desde 2000, Matheus Leitão é vencedor de prêmios como Esso e Vladimir Herzog
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O recado de Simone Tebet após encontro de Lula com caciques do MDB

Em entrevista à coluna, a senadora respondeu ao novo movimento do petista, que pediu apoio de políticos do partido no qual ela é filiada

Por Matheus Leitão Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 26 jul 2022, 11h56 - Publicado em 20 jul 2022, 10h50

O encontro do ex-presidente Lula com caciques do MDB na segunda, 18, e o apoio de parte do partido ao petista já no primeiro turno, é um equívoco, na visão da pré-candidata à Presidência da República Simone Tebet. Para a senadora, o centro precisa representar a força de resistência contra o extremismo criado não só pelo presidente Jair Bolsonaro, mas também por Lula.

“É um equívoco achar que o centro tem que ir no primeiro turno com Lula para evitar qualquer tipo de susto lá na frente. Não vai evitar. Pelo contrário, pode acirrar e pode, inclusive, antecipar [um susto]. O que nós temos que ter é uma força política com equilíbrio e moderação que o centro sempre representou, inclusive pelas figuras dos ex-presidentes que tivemos, como Sarney, Fernando Henrique, Temer… nós estamos falando de três partidos [MDB, PSDB e Cidadania] que têm condições de liderar uma frente de resistência, seja em defesa da democracia, seja em trazer a política para o centro. É disso que nós precisamos”, afirmou a senadora à coluna.

A expectativa é que o MDB oficialize a candidatura de Simone Tebet à Presidência no dia 27 de julho, mas os movimentos de Lula para conquistar apoio de caciques do MDB atrapalham (e podem atrapalhar ainda mais) os planos da senadora. Para Simone, os problemas da política no país não serão resolvidos com uma vitória de Lula no primeiro turno.

“A minha preocupação é a forma como a grande imprensa e a mídia estão tratando essa questão. O que vai evitar qualquer tentativa, agora e em 2026, de a gente passar pelo mesmo perrengue – só que aí provavelmente com Bolsonaro fora do poder como um candidato ao pleito na presidência – é exatamente o que estamos fazendo, que é um fortalecimento do centro. Nós estamos passando por tudo isso porque o centro, em um determinado momento, seja pela criminalização da política, seja qual for a razão, seja por erros – não vem ao caso aqui discutir – se esfacelou, a política foi ao chão. Política não tem espaço vazio, o extremismo tomou conta do Brasil e agora é hora do centro comandar essa grande frente de resistência”, destacou.

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Para Simone, há uma antecipação de um cenário político com a polarização entre Lula e Bolsonaro no primeiro turno. “Eu não entendo essa visão de querer, no desespero, dizer que ‘entre o ruim e o péssimo, vamos ficar com o ruim e matar logo no primeiro turno’. Não é assim que a política funciona, não é assim que a história nos mostrou e ainda mostra porque a gente não sabe qual vai ser a reação de qualquer forma no primeiro turno. Quem está pronto para reagir no segundo turno está pronto para reagir no primeiro. Estar no palanque com Lula é tudo o que nós não precisamos para o Brasil agora”, afirmou a senadora.

Na entrevista à coluna, a política do MDB, que teve papel fundamental na CPI da Covid-19, comparou – de certa forma – Lula a Bolsonaro, um erro político que consumiu outras candidaturas de centro nos últimos meses. Como se pode ver, ela também fez críticas à imprensa. Esta quarta-feira, 20, será importante para a chamada terceira via nas eleições, com a convenção nacional do PDT, de Ciro Gomes, como mostrou a coluna Maquiavel.

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