Promoção do Ano: VEJA por apenas 4,00/mês
Imagem Blog

Matheus Leitão

Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
Blog de notícias exclusivas e opinião nas áreas de política, direitos humanos e meio ambiente. Jornalista desde 2000, Matheus Leitão é vencedor de prêmios como Esso e Vladimir Herzog
Continua após publicidade

O que o Itamaraty de Lula pensa sobre a Nicarágua e a Venezuela

Ou... o maior desafio da política externa brasileira para manter seus princípios

Por Matheus Leitão Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 8 ago 2024, 21h28 - Publicado em 8 ago 2024, 20h45

A política externa brasileira sempre foi universalista – quer manter relações com o maior número possível de países independentemente das escolhas ideológicas, ou do regime de cada um.

Ou seja, deixar de se relacionar com algum país porque essa nação pensa de maneira diferente politicamente não é uma opção. A diplomacia brasileira entende que é uma conexão com os povos – os governos passam, os povos ficam.

O caso da Nicarágua é um revés amargo porque termina com esse caso de expulsão de embaixadores. Lula, em todos os seus mandatos, sempre teve uma boa relação com a Nicarágua.

O país vem de uma revolução sandinista lá atrás, que parecia ser a libertação do país diante de uma ditadura. O problema é que Daniel Ortega acabou ele mesmo se transformando em ditador.

Continua após a publicidade

Nesse momento, tecnicamente, o governo acertou. Diante de um ato agressivo de expulsão do embaixador brasileiro, o país teve que reagir da mesma forma. Isso afasta o governo Lula-3 de Ortega, o que tem seu lado positivo.

VENEZUELA

No caso da Venezuela é diferente. O Brasil quer ser uma voz importante para tentar resolver um conflito regional.

Com seus muitos erros em relação ao país e a Nicolás Maduro, Lula tem uma intenção que é boa: esse papel de resolver graves questões regionais que ganham repercussão pelo mundo.

Continua após a publicidade

Então, o que o presidente fez? Não fez a posição norte-americana, que era reconhecer a oposição como vitoriosa. Ou de vários outros países da América Latina.

Quer encontrar uma forma de trabalhar mantendo o canal de diálogo para ver se consegue influenciar na busca de uma solução que está muito difícil de ser alcançada. O mesmo fazem México e Colômbia.

Nesta quinta-feira, 8, a líder da oposição, Maria Corina Machado, deu uma entrevista para o Jornal O Globo afirmando que Brasil, México e Colômbia falam com os dois lados.

Continua após a publicidade

Lula chegou a começar a tentar legitimar a nova fraude eleitoral de Maduro, mas não reconheceu ainda a vitória em si. O caminho está se estreitando. Agora, o presidente não pode manchar sua biografia passando pano mais uma vez para o líder do regime chavista.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Veja e Vote.

A síntese sempre atualizada de tudo que acontece nas Eleições 2024.

OFERTA
VEJA E VOTE

Digital Veja e Vote
Digital Veja e Vote

Acesso ilimitado aos sites, apps, edições digitais e acervos de todas as marcas Abril

3 meses por 12,00
(equivalente a 4,00/mês)

Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (equivalente a 12,50 por revista)

a partir de 49,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.