O ministro Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral, mostrou suas garras novamente contra o bolsonarismo e as redes sociais.
Em um gesto importante sobre o discurso do ódio e o lucro das redes sociais com fake news, anunciou a criação de um grupo de trabalho – em parceria com o ministério da Justiça e a Polícia Federal – para combater grupos que atentem contra a democracia.
Ou seja, golpistas, adoradores do AI-5 e de Carlos Alberto Brilhante Ustra.
Sim, a ideia é investigar seguidores de qualquer espectro político. Mas no Brasil, sabemos, eles têm estado, em sua maioria, encarnados pelo espírito sombrio da extrema direita e da ditadura.
Diante disso, Alexandre de Moraes não se fez de rogado e resolveu desnudar o horror das big techs que lucram a qualquer custo, mesmo com o insalubre discurso antidemocrático dos últimos anos.
“Faz-se necessário uma regulamentação. Não é possível mais permitir o direcionamento de discursos falsos, o direcionamento de discursos de ódio sem qualquer responsabilidade das chamadas big techs”, afirmou na abertura dos trabalhos do TSE.
Para o ministro, a dignidade humana precisa ser preservada da “terra sem lei” instalada na internet e nas redes sociais.
Alexandre de Moraes ainda explicou que, em março, todos os presidentes dos tribunais regionais eleitorais se juntarão, em um só coro, na repressão desses criminosos que querem rasgar a Constituição.
Tudo para que o país esteja preparado nas eleições municipais. Tudo para que o país preserve a democracia em mais um sufrágio popular.