O grande temor que já tira o sono dos aliados de Bolsonaro
Ou... o líder da extrema-direita brasileira joga todas as cartas!
Jair Bolsonaro pode sofrer um revés político de proporções inimagináveis em meio às investigações sobre o golpe de Estado, quando sua situação jurídica já é crítica – sem passaporte, sem poder falar com ex-assessores e até com o presidente do seu partido. E o baque político, segundo aliados (não sou eu que estou dizendo), pode vir dele mesmo – para a surpresa da direita e do país.
Bolsonaro convocou apoiadores e lideranças políticas para estarem ao seu lado no domingo, 25, na avenida paulista, em São Paulo, como forma de dar uma grande resposta às autoridades que avançam no seu encalço.
A ideia é a seguinte…
Uma manifestação de peso – segundo ele pelo “estado democrático de direito”, o mesmo que Bolsonaro é investigado por tentar destruir – servirá para refrescar a memória das autoridades sobre sua grande popularidade no país.
De fato, isso é inegável. Desde o próprio Lula não surgia uma liderança capaz de arrastar multidões. Bolsonaro, com todas as coisas horríveis que fala e fez – é um líder popular.
Daí, o baque inimaginável. As caravanas para o ato pela democracia não têm sido confirmadas como o seio do bolsonarismo gostaria. Os empresários que já ajudaram muito no passado, hoje são tão investigados quanto o próprio Bolsonaro pela tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito.
Temendo estar cada vez mais perto da prisão, Bolsonaro decidiu colocar todas as cartas na mesa de uma vez.
“Peço a todos vocês que compareçam trajando verde e amarelo. E mais do que isso: não compareçam com qualquer faixa ou cartaz contra quem quer que seja. Nesse evento, eu quero me defender de todas as acusações que têm sido imputadas à minha pessoa nos últimos meses”, afirmou no final da semana passada.
O ato está marcado para o dia 25, ou seja 9 dias. No outro domingo.
Usar a população brasileira para tentar responder às autoridades – ainda mais com as cores verde e amarela – já não deu certo no passado. Há precedentes.
Obviamente, que o político não era tão popular como é Bolsonaro. Collor lutava contra um impeachment e acabou perdendo a aposta.
O jogo de Bolsonaro é outro, mas também tem riscos inegáveis e cada vez mais preocupantes…