A decisão da Justiça de proibir Jair Bolsonaro de usar os termos “lepra” e “leproso” para se referir à hanseníase, e aos seus portadores, é mais um acerto contra os absurdos ditos pelo presidente da República.
É inadmissível que o chefe do Poder Executivo desconheça a legislação e, pior ainda, que use palavras discriminatórias para se referir a qualquer pessoa.
A decisão do juiz Fabio Tenenblat, da 3ª Vara Federal do Rio de Janeiro, só escancara, mais uma vez, o despreparo de Bolsonaro para ocupar o cargo.
Enquanto age e fala como se não fosse uma autoridade, sem a liturgia do cargo, o presidente vê sua popularidade cair e suas chances de reeleição despencarem.
Caberá aos brasileiros, em outubro, a responsabilidade de colocar no poder alguém que saiba honrar o cargo e levar o país adiante. E não envergonhar a presidência da República.